Fora da Suzuki, Iannone preenche currículo com liderança na Itália e tenta provar valor em busca de vaga na MotoGP

Andrea Iannone não se deixou abalar pela dispensa da Suzuki e tratou de mostrar ritmo no primeiro dia de trabalhos para o GP da Itália. O #29 fechou a sexta-feira (1) com a melhor marca em Mugello, 0s387 à frente de Maverick Viñales, o segundo colocado

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Um dia depois de confirmar que faz sua turnê de despedida na Suzuki, Andrea Iannone tratou de fornecer evidências para justificar sua permanência na MotoGP. O #29 ainda não tem lugar no grid do próximo ano, mas é um dos mais cotados para formar dupla com Aleix Espargaró na Aprilia.
 
Dois anos após ser preterido em favor de Andrea Dovizioso na Ducati, Iannone se vê em uma situação semelhante. Depois de um primeiro ano bastante difícil a bordo da GSX-RR ― quando até mesmo seu empenho chegou a ser questionado ―, Andrea até conseguiu um importante passo à frente em termos de performance, mas nem mesmo os pódios seguidos de Austin e Jerez foram capazes de ‘dobrar’ a fábrica de Hamamatsu.
Andrea Iannone ditou o ritmo no primeiro dia em Mugello (Foto: michelin)
É bem verdade, porém, que a descontinuidade da parceria entre Iannone e Suzuki não chega a surpreender. Aposta do time para substituir o então prodígio Maverick Viñales, Iannone deixou a desejar, especialmente no ano passado, o que acabou por ativar o alerta dos japoneses para novos horizontes.
 
Ao que tudo indica, Iannone vai abrir lugar para Joan Mir. Campeão do ano passado da Moto3, o espanhol faz seu primeiro ano na Moto2, mas tem o passe para lá de valorizado. De acordo com Davide Brivio, chefe da Suzuki, o acordo com o espanhol está em fase final de negociação.
 
Sem lugar na estrutura japonesa, Iannone precisa correr para encontrar uma posição, já que não restam tantas vagas assim dentro dos times de fábrica. Yamaha e KTM, por exemplo, já têm seus times completos, enquanto Honda, Ducati e Aprilia confirmaram apenas um de seus titulares ― Marc Márquez, Andrea Dovizioso e Aleix Espargaró, respectivamente.
 
Correndo contra o tempo, Iannone começou o fim de semana de sua corrida de casa com o pé direito, tratando de rechear o currículo com a liderança da MotoGP. Pela manhã, o #29 ditou o ritmo à frente de Michele Pirro, repetindo a dose na parte da tarde, desta vez com uma boa vantagem para Viñales.
 
“Estou muito feliz com este dia”, disse Iannone. “Nós conseguimos começar com o pé direito, o que era importante, porque estamos crescendo com a moto a cada corrida e, quando chega em Mugello, é hora de expressar seu máximo potencial”, seguiu.
 
“Eu me sinto forte. Estamos todos muito próximos, mas precisamos melhorar a constância na corrida e do pneu, mas espero dar um passo à frente em termos de eletrônica. O ritmo de corrida é bom, mas o que conta é o domingo”, comentou. 
 
Ainda, o piloto de Vasto aproveitou o bom momento para alfinetar a imprensa e lembrar que não esqueceu suas boas performances, apenas não tinha confiança com a GSX-RR no ano passado.
 
“Um piloto que vence não esquece como vencer de hoje para amanhã”, disparou. “Eu sempre disse que não tinha confiança em 2017, enquanto hoje a situação é diferente e o resultado prova isso”, salientou.
 
Em boa fase, Iannone reconheceu que pensar que perdeu a vaga quando vive um bom momento o deixa ainda mais zangado, mas aproveitou para fazer uma autopromoção.
 
“Se eu penso nisso, fico ainda mais zangado. Agora as coisas estão feitas e nada mais pode ser feito”, declarou. “Eu tentei imediatamente fazer o meu melhor, assumindo minhas falhas e pagando por elas. No momento, sou consciente de ter talento e, ao mesmo tempo, de estar capacitado para dar orientações. No entanto, é possível melhorar”, frisou.
 
Mesmo mostrando força neste primeiro dia, Iannone segue com os pés no chão e pressionando por melhoras na GSX-RR.
 
“Você precisa manter os pés no chão, pois, quando chega a certo ponto, não é tão fácil melhorar. Mas você precisa dar um pequeno passo à frente”, ponderou. “Infelizmente, na saída das curvas eu ainda não consigo controlar a moto do melhor jeito, por isso que precisamos entender como podemos fazer a Suzuki mais calma e mais estável”, concluiu.

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