Bagnaia diz que estava “convencido desde o início” por motor de 2024: “Fui um mentiroso”
Francesco Bagnaia assumiu que, desde o início dos testes, sabia que o motor de 2024 era o melhor caminho para a Ducati. Italiano considerou que era difícil conseguir melhorar uma moto tão boa quanto a GP24
Francesco Bagnaia assumiu que mentiu quando mostrou estar em dúvida em relação ao motor Ducati. O italiano contou que, desde o início, estava convencido de que o propulsor do ano passado era a melhor opção para a marca de Borgo Panigale.
A Ducati confirmou nesta quinta-feira (13) que vai seguir utilizando o motor da GP24 em 2025. A casa de Bolonha, por outro lado, ainda não bateu o martelo em relação ao chassi e a aerodinâmica, mas admite que manter tudo como está é uma possibilidade.
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“Honestamente, ser melhor do que a de 24 era complicado e acho que todos os outros pagariam para ter algo assim”, disse Bagnaia. “Mas, do meu ponto de vista, eu tinha certeza. Devo dizer que fui meio que um mentiroso naqueles dias, mas não podia dizer a verdade”, seguiu.
“Estava convencido desde o início que o motor de 2024 era melhor”, contou. “Nós trabalhamos, tentamos melhorar, mas, desde o primeiro dia na Malásia, eu e Marc tínhamos a mesma opinião de que a 24 ainda era um pouco melhor. Tentamos melhorar muito na freada, mas não conseguimos. Então trabalhamos bastante aqui com a de 24 e entendemos que ainda temos alguma margem com ele. Então isso é ótimo”, avaliou.

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Mesmo diante da possibilidade de manter motor, chassi e aerodinâmica da moto antecessora, Bagnaia garante que a moto que vai usar em 2025 é uma “GP24.9, então é muito próxima da nova”.
O #63 destacou, também, que depois de uma quarta-feira difícil em Buriram, “começou do zero” no último dia de testes. Pecco fechou o teste da Tailândia com o quinto melhor tempo, a 0s523 de Marc Márquez, o líder.
“Hoje de manhã, sinceramente, comecei com o mesmo feeling de ontem”, assumiu. “Mas, a partir dali, começamos a melhorar sessão após sessão, e fiquei muito feliz com isso. Não foi um dia fácil, mas conseguimos completar nosso trabalho considerando que perdemos tudo ontem”, acrescentou.
“Começamos do zero mais uma vez e eu estava melhorando. Então estou feliz. Estou mais feliz com as voltas com pneus usados, pois fui muito competitivo na parte final do dia com pneus usados”, contou. “A única coisa que não funcionou hoje foi o tempo de ataque que fiz na parte final da sessão, só por algo fora da nossa alçada”, explicou. “Mas acho que o fim de semana de corrida não será um problema. Mas nada mais. Só estou feliz”, concluiu.
A MotoGP agora volta às pistas apenas para a abertura da temporada 2025, que acontece entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, com o GP da Tailândia, em Buriram. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

