GUIA 2021: Suzuki segue vida sem Brivio e tenta feito do bicampeonato

Joan Mir e Álex Rins ficam, mas Davide Brivio deixa a Suzuki, que tem a missão de conquistar o bicampeonato contra perigosas adversárias e de olho no que Marc Márquez vai aprontar no retorno

As voltas virtuais no novo autódromo da Hungria, que vai receber a MotoGP (Vídeo: Dromo Design)

20 ANOS DEPOIS, A SUZUKI DESEMBARCA NA TEMPORADA DA MOTOGP COM O ATUAL CAMPEÃO DE PILOTOS. Enquanto Kenny Roberts Jr. falhou ao tentar manter o título em 2001, cabe a Joan Mir escrever uma história diferente na temporada que vem a seguir, carregado de diferentes desafios.

O primeiro deles é manter o alto nível sem a presença de Davide Brivio. Após comandar a remontada da Suzuki de 2015 para cá, o dirigente italiano aceitou cargo para comandar a Alpine na Fórmula 1. Em seu lugar, entra Shinichi Sahara, solução caseira e com a promessa de uma mentalidade semelhante. Substituir Brivio não será uma missão fácil, especialmente para tornar a equipe de um dos menores orçamentos da MotoGP competitiva mais uma vez, pensando até na briga pelo título.

A promessa interna também é de ter uma boa briga entre os companheiros Joan Mir e Álex Rins. Enquanto o campeão mundial fez uma temporada bastante regular em meio ao caos que foi 2020 nas rivais, Rins, um dos principais talentos dos anos recentes da MotoGP, cresceu depois de um início ruim ― resultado de uma lesão no ombro ainda na primeira etapa ―, e não quer desperdiçar a oportunidade de estar junto de Mir o tempo inteiro.

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Álex Rins quer brigar pelo título em 2021 (Foto: Suzuki)

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“Durante todo o inverno, estive bem ansioso para voltar às pistas. Tenho trabalhado bastante com minha moto de treino, mas nada supera a minha GSX-RR. Acho que este ano pode ser excelente para nós. Temos uma equipe forte e uma moto forte”, salientou Rins durante a apresentação da Suzuki.

A filosofia da fábrica de Hamamatsu em evitar ordens de equipe dá oportunidade para que Rins também tenha a chance de disputar o título, mas pela frente, a dupla de espanhóis precisam encarar o favoritismo que Ducati e Yamaha apontaram na pré-temporada, ainda mais com pequenos desconfortos de Mir em relação ao chassi.

“Meu feedback em relação ao chassi é que têm algumas coisas negativas. No primeiro momento, não foi uma revolução”, comentou. “Foi um pouco melhor no manuseio, mas em algumas outras áreas, como na freada, por exemplo, não é tão bom. Temos de trabalhar nisso e saber se podemos resolver com o acerto ou não. É por isso que temos mais três dias de testes para descobrir”, completou.

Desde que reiniciou os trabalhos na MotoGP, em 2014, a Suzuki jamais teve os holofotes que terá em 2021. A continuidade do trabalho campeão é complicada, já que o próprio calendário será diferente do ano mágico. Seja com Mir ou Rins, a equipe precisa tornar este ano uma sequência de 2020.

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