GUIA 2023: Ducati chega com sarrafo no alto. E céu é limite na MotoGP

A Ducati chega com sorrisos em 2023. Pudera! Em 2022, um jejum de uma década e meia foi encerrado com o título de Francesco Bagnaia. É por isso que o projeto vencedor é um excelente ponto de partida para a marca de Borgo Panigale nesta temporada

A DUCATI COMEÇA A TEMPORADA 2023 NO MELHOR DOS MUNDOS. Afinal, o #1 estampado na moto de Francesco Bagnaia não esconde a temporada excelente da marca de Borgo Panigale em 2022. E é por isso que segue favorita: basta dar continuidade ao projeto que os tirou do jejum de uma década e meia.

A GP22 era, com certeza, a moto a ser batida. Bagnaia, após uma temporada muito regular no ano anterior, também chegou com favoritismo. E, além de tudo isso, a força da Desmosedici no grid era inabalável: oito motos vermelhas distribuídas entre os times oficial e satélites. Nem todas do ano, é verdade, mas muito competitivas.

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Mas, embora na teoria o cenário parecesse perfeito, nem tudo foi tão simples assim. A marca de Bolonha tardou em pegar a mão com a nova moto e isso também se refletiu na impaciência do pupilo de Valentino Rossi. Na primeira metade do ano, ele abandonou quatro corridas e chegou a abrir impressionantes 91 pontos de atraso em relação a Fabio Quartararo.

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Francesco Bagnaia sabe que tem o equipamento certo para levar o bi na MotoGP (Foto: Ducati)

Só que, diferente de 2021, quando a consistência do campeão da Yamaha pesou a balança pelo título, Pecco soube reagir rápido. E protagonizou a maior recuperação já vista na MotoGP desde a adoção do atual sistema de pontos, em 1993 — um feito que, aliás, lhe rendeu a indicação ao prêmio Laureus

Com muitas vitórias e alguns pódios, o #63 devorou a vantagem de ‘El Diablo’, aproveitando, também, os tropicões do campeão vigente. A virada aconteceu só no GP da Austrália, antepenúltima prova do ano, dando ao italiano a oportunidade de selar o lugar na Torre dos Campeões já em Sepang.

Mas o triunfo só veio no circuito Ricardo Tormo, onde o italiano fez o necessário e, com um nono lugar, contou com a quarta colocação de Fabio para assegurar o primeiro título da carreira na MotoGP. Para somar um ano verdadeiramente inesquecível da Ducati, a marca também levou o campeonato de Construtores — 192 pontos à frente da Yamaha — e o de Equipes — 117 tentos de vantagem sobre a KTM.

É por isso que o próximo passo é seguir essa constante. Obviamente, um ajuste aqui e ali se fazem necessários. Mas o ponto de partida é ótimo. Em 2023, a Desmosedici terá um time 100% italiano, com Pecco e Enea Bastianini, que brilhou com uma Gresini em reestruturação. 

Dois pilotos talentosos, mas que precisam controlar seus ânimos. E é aí que a chefia de Gigi Dall’agna —que tem sido frutífera até aqui — vai entrar. 

Se a GP23, que pouco mudou visualmente, for uma evolução de sua antecessora, é inegável dizer que a Ducati chega com força e um ótimo impulso para o campeonato. E ainda mostrando todas as suas forças com um ‘exército vermelho’ alinhado no grid.

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