Hayden defende contratação de Spies pela Pramac Ducati, mas diz que adaptação “nem sempre é fácil”

Nicky Hayden defendeu a contratação de Ben Spies pela Ducati e afirmou que compatriota será de grande importância para o desenvolvimento da moto

 

Nicky Hayden defendeu a contratação de Ben Spies pela Pramac, a equipe satélite da Ducati. O norte-americano afirmou que o compatriota vai trazer grande experiência ao time, que pretendia apenas ter novatos em 2013. Hayden entende o propósito de se ter um time para novatos na MotoGP, mas afirmou que é muito arriscado, principalmente porque o objetivo é desenvolver a moto italiana para a próxima temporada. Daí a aprovação com relação ao acordo com Spies.

Ben, que foi campeão mundial de Superbike em 2009, estreou na MotoGP em 2009 pela também satélite Tech3, que corre de Yamaha. Em 2011, o piloto teve a chance de pular para a equipe de fábrica da marca japonesa no lugar de Valentino Rossi, conquistou uma vitória e terminou o ano na quinta posição no Mundial, com 176 pontos. 

Hayden vê com entusiasmo chegada de Spies à Ducati (Foto: MotoGP)

2012, entretanto, vem sendo um ano bastante irregular para o norte-americano de 28 anos. Sem pódio algum e ainda vendo o companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, liderando o campeonato, Spies decidiu que era hora de sair da equipe. E aceitou o desafio de comandar a Pramac, onde terá como companheiro de equipe, o italiano Andrea Iannone, que atualmente corre na Moto2. 

“É sempre difícil de dizer como os pilotos vão se sair com a Ducati, porque é uma moto muito diferente. Mas acho que será muito importante tê-lo (Spies) na equipe, por sua experiência e pelas informações que poderemos tirar juntos das motos, com os mesmos recursos, com as mesmas especificações”, disse Nicky em entrevistas aos jornalistas em Misano

“Tudo bem, a gente fala em Ducati Jr., mas acho que faz todo o sentido ter um cara experiente na equipe. Colocar dois pilotos muito jovens é um tanto arriscado. Provavelmente, se eu tivesse de decidir, teria feito a mesma coisa. Ou seja, contratar um cara experiente e dar a um novato uma chance. Acho que eles tomaram a decisão mais acertada mesmo”, completou. 

Hayden, porém, fez uma ressalva. Para o piloto, a adaptação à moto italiana nem sempre é fácil. “Acredito que, às vezes, é difícil mesmo para alguns a Ducati, principalmente quando se tem muita experiência com motos japonesas. Nem sempre é fácil. Mas para um jovem, que sempre pilotou motos europeias, é muito mais fácil” concluiu.

O Grande Prêmio cobre ‘in loco’ o GP de San Marino e da Riviera di Rimini neste final de semana, com a jornalista Evelyn Guimarães. Acompanhe a cobertura aqui.

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