Honda apresenta motos de Marini e Mir na MotoGP 2025 para sair de amarga lanterna

A Honda terminou a última temporada da MotoGP na última posição, mas manteve a dupla Luca Marini e Joan Mir na esperança de alcançar melhores resultados em 2025

A MotoGP é feita de glórias e derrotas. Apenas um pode ser campeão, é verdade, mas o mais doloroso é ser o pior de todos. Depois de experimentar o topo por muitos anos, a poderosa Honda se vê em busca de uma grande recuperação. Neste sábado (1º), a montadora japonesa apresentou a nova versão da RC213V para a temporada 2025.

Para 2025, a Honda deixou de contar com a histórica patrocinadora Repsol e se juntou à Castrol. Por isso, a pintura do modelo de 2025 está consideravelmente diferente. Se no ano passado a moto tinha um layout em azul, vermelho, preto, laranja e branco, para a nova campanha a RC213V chega predominantemente vermelha. Além disso, conta com detalhes em verde e branco, que remetem ao patrocinador, e algumas faixas em azul.

A última temporada foi um desastre para a Honda na parte esportiva. Pela primeira vez desde 2013, o time de fábrica se viu sem Marc Márquez e não conseguiu performar em alto nível. No Mundial de Construtores, foi a lanterna. No Mundial de Equipes, fez apenas 35 pontos e terminou na última colocação.

A recuperação é o único assunto nos corredores da montadora de Tóquio, mas a missão é muito mais difícil do que aparenta, mesmo com uma marca tão vitoriosa na MotoGP. Para piorar, ainda viu a antiga parceira Repsol terminar o contrato de patrocínio de três décadas e muitos títulos — o que gerou uma mudança na pintura da moto.

Luca Marini e Joan Mir seguem com a Honda na MotoGP 2025(Foto: Honda)

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Para este ano, porém, a Honda apostou na continuidade dos pilotos. Apesar de flertar com vários nomes e ver insatisfação da dupla, manteve Luca Marini e Joan Mir para a temporada 2025, na esperança de desenvolverem a moto e ajudarem na recuperação — agora ao lado de Aleix Espargaró e Takaaki Nakagami, novos responsáveis por testes.

Joan Mir vai para o terceiro ano consecutivo na Honda. O espanhol, campeão mundial de 2020, viveu um outro ano amargo na montadora japonesa, com míseros 21 pontos e um 11º lugar na Emília-Romanha como melhor resultado. De quebra, ainda foi presença constante no asfalto, com muitas quedas sofridas.

Luca Marini, por outro lado, vai para o segundo ano de contrato com a Honda. E espera melhor fase, já que demorou nove corridas para marcar o primeiro de seus 14 pontos no ano passado. Apesar de ser esperança para o futuro, o italiano já reclamou do andamento do desenvolvimento da marca.

A Honda, vale lembrar, possui uma equipe satélite no grid da MotoGP. A LCR, que conta com o veterano Johann Zarco e o novato Somkiat Chantra, vai apresentar suas motos apenas no dia 8 de fevereiro.

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