Honda reafirma força em sábado de classificação em Jerez e parte para GP da Espanha como favorita à vitória

Com Cal Crutchlow e Dani Pedrosa no topo do grid, a Honda mais uma vez comprovou a boa forma da RC213V. Além dos ponteiros, Marc Márquez é mais um para reforçar o favoritismo da marca da asa dourada em Jerez

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A força da Honda em Jerez de la Frontera foi mais uma vez comprovada neste sábado (5), mas não com o suspeito de sempre. Desta vez, foi Cal Crutchlow quem puxou a dobradinha da RC213V, mas com Dani Pedrosa aparecendo como o piloto mais forte da equipe apoiada pela Repsol. O tetracampeão Marc Márquez, por sua vez, foi só quinto.
 
Firme e forte em um traçado localizado em uma região conhecida como ‘Costa de Luz’, Crutchlow ofuscou a concorrência com uma atuação impecável no treino classificatório. Assim como Jorge Lorenzo, o #35 optou pela estratégia de duas paradas, mas já em sua segunda saída tinha tomado para si o recorde para pista.
 
Na tentativa final, Cal usou a última de suas oito voltas para, com um pneu duro na frente e um macio atrás ― sendo apenas o traseiro um composto zerado ―, cravar 1min37s653, superando por 0s257 o recorde da pista andaluz, que estava em poder do #99 desde 2015.
Cal Crutchlow foi impecável na classificação em Jerez (Foto: Divulgação/MotoGP)
Ainda se recuperando da fratura que sofreu na Argentina, Pedrosa conseguiu o segundo posto ao ser 0s259 mais lento que o inglês. Assim como aconteceu no ano passado, Johann Zarco jogou sombra para cima das Yamaha de fábrica ― Valentino Rossi larga em décimo, com Maverick Viñales em 11º ― e ficou com o terceiro posto. Na Ducati, a melhor performance veio de Jorge Lorenzo, que ficou com o quarto lugar.
 
Apontado como favorito à pole em Jerez, Marc Márquez decepcionou. O espanhol, que sofreu uma queda na curva dois ainda no TL4, foi 0s324 mais lento que Crutchlow e acabou apenas em quinto, logo à frente de Álex Rins. 
 

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Além de quatro fábricas no top-10, o grid da MotoGP tem seus primeiros 12 pilotos separados por apenas 0s869, o que representa a disputa mais apertada desde a prova de Aragão no ano passado, quando os pilotos do Q2 ficaram separados por 0s836.
 
Depois de mais um dia de forte calor na Espanha, a Honda sai deste sábado como favorita. E, se isso não for o suficiente, Crutchlow tem ainda uma estatística em que se apoiar: nos últimos quatro anos, o vencedor do GP da Espanha partiu da pole-position.
 
“Estamos contentes com o trabalho que fizemos aqui, tanto durante a pré-temporada como nesses primeiros GPs”, avaliou Cal. “A Honda nos deu uma grande moto. Estamos muito bem com o motor. O melhor de tudo é que, com esta moto, podemos ser competitivos em todos os lugares”, frisou o #35, que venceu o GP da Argentina deste ano. 
 
Segundo colocado na classificação do Mundial, Márquez reconheceu que não fez sua melhor classificação, mas não descartou brigar pela vitória.
 
“Eu esperava mais. O objetivo era lutar pela pole”, reconheceu Márquez. “Não foi a minha melhor cronometrada. A chave era a primeira tentativa, mas cometi dois erros nas duas tentativas”, explicou.
 
“Em nível de ritmo, estamos ali. Para vencer, é preciso acertar tudo”, apontou. “Dani é o favorito, mas também Crutchlow e as Suzuki. Vamos sair para tentar ganhar, mas vai ser muito igualado. Esta é a corrida na qual as coisas estão mais igualadas. Não estou tão preparado como em Austin, mas não descarto a vitória. Tem quatro ou cinco pilotos que podem vencer”, indicou.
 
Apontado por Márquez como favorito, Pedrosa segue em dúvida em relação a sua forma física, já que ainda se recupera da fratura sofrida na Argentina
 
“É um desafio muito bonito e motivador, mas é tão grande que é difícil, especialmente pela lesão. Os tempos estão muito apertados e vai ser muito importante o pneu que escolher e o ritmo”, indicou. “Vamos ver quanta ajuda eu tenho em nível de dor, mas está claro que me falta força. Vamos ver como estará a pista, que pneus escolhemos e as sensações”, seguiu.
 
“Têm muitos pilotos com bom ritmo. Inclusive a Suzuki”, frisou.
 
Com uma performance forte da escuderia de Hamamatsu ao longo de todo o fim de semana, Álex Rins também se mostrou confiante nas chances do time, já que considera que a GSX-RR é uma moto competitiva. 
 
“Não tenho nem ideia de como pode ter tanta igualdade, mas dá um pouco de raiva, pois estou em sexto e poderia ser segundo, porque é quase o mesmo tempo”, desabafou Álex. “O que vimos é que as Ducati e as Yamaha sofrem mais com o calor, mas isso é em uma volta, em ritmo é diferente. O meu é bom, estamos bem situados. Vamos ver como a corrida evolui. Temos uma moto competitiva, tenho confiança e, no fim, estamos ali”, frisou.
 
Companheiro de Rins, Andrea Iannone vem trabalhando duro para defender seu emprego e, depois de um bom fim de semana, prefere mostrar cautela, ainda que reconheça que tem um bom ritmo.
 
“Nós vamos esperar antes de dizer que o pódio é algo alcançável. Meu ritmo é bom, mas há três Honda que estão muito rápidas e eu também espero que as Ducati e as Yamaha estejam [na briga]”, comentou. “Nós podemos estar no jogo, mas a corrida tem 25 voltas, então nós precisaremos prestar atenção nos pneus e quem conseguir mantê-los bem terá algo a mais”, declarou.
 
Do lado da Yamaha, o clima não é dos melhores. Assim como aconteceu no ano passado, Zarco foi o melhor entre os pilotos equipados pela YZR-M1.
 
Questionado sobre a discrepância de performance entre os titulares e Zarco, Rossi respondeu: “Eu o segui e parece que submete o pneu a menos pressão. Ele também é mais baixo e mais leve”.
 
Ainda, o #46 reconheceu que não tem ritmo para a prova em Jerez de la Frontera e, assim como fez ontem, previu uma corrida difícil. 
 
“A corrida vai ser dura, porque não temos ritmo. Provamos muitas coisas, inclusive o pneu duro, mas nada funcionou. Tem muita gente na frente e vai ser complicado”, resumiu. “Vamos tentar dar o máximo, mas será difícil, porque vemos que a temperatura subirá ainda mais”, alertou.
 
“Perdemos em aceleração, não podemos sair rápido das curvas, e acho que é algo eletrônico. Com menos temperatura, temos um ritmo um pouco melhor, nada fantástico, mas quando a temperatura sobre, passamos muito mal”, detalhou. 
 
Do outro lado box, o clima também não é de animação. Assim como o italiano, Viñales também prevê uma corrida difícil em Jerez.
 
“Nós vamos tentar tudo e amanhã vamos somar o maior número possível de pontos. Nós temos de ficar focados e seguir trabalhando”, falou Maverick. “Vou tentar fazer uma boa largada, estar lá desde o principio e ver se funciona. Vai ser difícil, mas nós vamos tentar”, assegurou.
 
Melhor entre os pilotos da Ducati, Lorenzo reforça o coro de favoritismo da Honda, mas também alerta para a performance da Suzuki.
 
“Vejo a Honda muito forte, mas não apenas aqui, desde a pré-temporada. Deram um grande passo adiante e parece que a Suzuki também”, observou. “Será uma corrida difícil, com muitos pilotos muito rápidos e com grande ritmo, mas claramente os favoritos são os pilotos oficiais da Honda e também Crutchlow”, listou.
 
Líder do campeonato, Dovizioso vai sair apenas em oitavo, mas nem por isso desistiu da briga pelo pódio.
 
“É uma pena a terceira fila, mas estou muito feliz com o trabalho dos caras da equipe, estou feliz com o passo que demos. Agora, nós temos um bom ritmo e podemos até mesmo pensar sobre brigar pelo pódio”, concluiu.

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