Honda rebate acusações de Pirro: “São uma vergonha e muito inapropriadas”

Alberto Puig manifestou sua insatisfação com a acusação de Michele Pirro de que Honda tenha apoiado o veto a wild-cards em 2020 para castigar Jorge Lorenzo. O dirigente ressaltou o empenho das montadoras para liderar com as dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus

Chefe da Honda, Alberto Puig não engoliu calado as acusações de Michele Pirro. O dirigente classificou a manifestação do piloto de testes da Ducati como “uma vergonha” e ressaltou o respeito da marca da asa dourada por Jorge Lorenzo.
 
No início da semana, Pirro acusou a Honda de vetar a participação de pilotos covidados na MotoGP nesta temporada como uma forma de prejudicar Lorenzo. O #99, que se aposentou pela montadora no fim de 2019, disputaria o GP da Catalunha pela Yamaha
 
“Talvez a Honda queira fazer Lorenzo pagar por ir para a Yamaha, mas eu não sou Lorenzo, que ganhou muito dinheiro e pode ficar em casa. Acho que ainda tenho muito a dar à MotoGP”, declarou Pirro.
Jorge Lorenzo decidiu se aposentar na metade do contrato com a Honda (Foto: Repsol)
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O dirigente espanhol, porém, foi firme ao rebater as acusações e ressaltou que todas as fábricas estão empenhadas em encontrar soluções para lidar com os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus.
 
“As declarações de Pirro são uma vergonha e muito inapropriadas. Não entendo de onde vem isso. A Honda, como todos os fabricantes que participam do Mundial de MotoGP, trabalhou muito duro durante várias semanas para entender a viabilidade desta temporada”, disse Puig em entrevista ao site britânico ‘Crash.net’. “Nós fizemos muitas reuniões durante este período para encontrar um consenso entre todos os fabricantes. Nós renunciamos a muitas coisas que queríamos fazer no futuro em termos de evolução técnica e fizemos isso pelo bem do esporte, para manter a igualdade entre todos os fabricantes”, seguiu.
 
“Não é fácil. Estamos todos nos adaptando, desde a organização das equipes, os patrocinadores e, claro, também os pilotos. Todos com o objetivo de poder voltar a ver o Mundial como conhecemos. É por isso que dói que alguém que alguém que pertence a um time de fábrica faça esse tipo de comentários em uma situação tão difícil e critica para todos”, falou. “Acho que Pirro deveria saber que na Honda nós temos um grande respeito por Jorge Lorenzo. Terminamos com ele no ano passado de uma maneira muito respeitosa e desejamos a ele o melhor para seu futuro”, completou.
 
Diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta explicou ao diário ‘Marca’ que o veto é também uma reflexo da pandemia, já que a MotoGP precisa reduzir o número de pessoas no paddock.
 
“Para o protocolo, isso seria aumentar o número de pessoas”, afirmou.
 

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