Insatisfeito com performance, Rossi avisa: "Quero continuar, mas vou continuar se for competitivo"

Insatisfeito com desempenho apresentado em 2013, Valentino Rossi ainda não definiu se seguirá na MotoGP além da temporada 2014. Italiano destacou que primeira metade do ano será decisiva

Aos 34 anos, Valentino Rossi começa a considerar a possibilidade de aposentadoria. Insatisfeito com o desempenho apresentado em seu retorno à Yamaha, quando fechou o ano na quarta colocação no Mundial de Pilotos, o multicampeão avalia a possibilidade de deixar a MotoGP no fim do próximo ano, quando seu vínculo com Iwata chegará ao fim.
 
Tentando fazer frente ao domínio espanhol na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, Rossi surpreendeu ao dispensar Jeremy Burgess no fim da temporada e colocou um prazo para sua decisão final.
Rossi encerrou parceria com Burgess em mais uma tentativa de voltar para a ponta (Foto: Yamaha)
“Vai ser difícil”, disse Rossi em entrevista à emissora italiana MediaSet. “Eu honestamente não sei se posso fazer isso mudando o chefe de equipe, mas este é o momento certo, pois entre fevereiro e junho têm os testes e as seis primeiras corridas, e eu vou ter de decidir se continuo ou deixo a MotoGP, então preciso dar um passo à frente”, defendeu. 
 
“Gostaria de continuar, mas vou continuar se for competitivo”, assegurou. “Hoje eu posso dizer que se no próximo ano eu puder ser um pouco mais competitivo do que neste ano, então gostaria de continuar por, pelo menos, mais dois anos”, continuou. 
 
“Já conversei com a Yamaha e este é o meu objetivo. Depois isso eu paro, pois terei 37 e a hora terá chegado”, ponderou. “Mas se no próximo ano eu for como neste ano ou ainda pior, então eu posso decidir parar.”
 
Ainda, Valentino apontou os pneus como seu maior ponto de dificuldade em 2014, especialmente na comparação com Jorge Lorenzo. 
 
“Ele consegue pilotar com precisão, muito suave desde a primeira volta saindo dos boxes com pneus frios, sendo muito rápido e cometendo quase nenhum erro”, falou. “Sempre escolhi e sempre preferi os pneus duros. Agora o pneu duro não está mais lá: tenho de me adaptar aos macios”, concluiu. 
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