Miller mostra otimismo por vaga, mas avisa: “Não quero ser escolhido pelo meu passaporte”

Em meio a rumores de uma pressão da Dorna por um acerto com a Pramac, Jack Miller deixou claro que não quer seguir na MotoGP apenas por ser australiano, mas sim por ainda ter velocidade para ser combativo. O #43 mostrou mais otimismo para assegurar a permanência na categoria em 2025

Jack Miller apareceu para o GP da Áustria deste fim de semana mais confiante em garantir uma vaga para seguir na MotoGP em 2025. Ainda assim, o #43 sublinhou que quer uma chance de continuar na categoria por causa da velocidade e não pela nacionalidade australiana.

Questionado sobre o futuro no Red Bull Ring, Miller respondeu: “Vamos ver. Por enquanto, não tem nada escrito. Acho que algo vai aparecer em breve, vamos ver”.

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Diferente do que aconteceu há duas semanas, Miller pareceu mais confiante em conseguir um lugar no grid. O australiano tem sido mais intensamente ligado a uma vaga na Pramac.

“Diria que me sinto melhor do que me sentia há duas semanas. Os rumores que vocês estão ouvindo são verdadeiros e estamos tentando encontrar uma solução. Acho que ainda não chegou o meu momento de dizer adeus à MotoGP e que tenho muito mais a dar. Gostaria de provar isso na pista”, garantiu.

Jack Miller se mostrou mais animado com as chances de seguir na MotoGP (Foto: Rob Gray/Polarity Photo)

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De acordo com o site espanhol Motorsport, Aki Ajo, agente de Miller, conversou com representantes da Pramac em Silverstone, mas na companhia de Dan Rossomondo, diretor-comercial da Dorna. Segundo a publicação, a promotora espanhola não tem interesse na saída do australiano.

Antes das férias, Sergio García era um forte candidato à vaga, mas o nome do líder da Moto2 perdeu força no mercado. Na visão da imprensa europeia, o passaporte espanhol tem jogado contra o líder da Moto2.

“Não quero ser escolhido por causa do meu passaporte, mas por causa da minha velocidade. Obviamente, neste momento existem pilotos muito fortes de Espanha e Itália, e eu não quero estar aqui apenas pela minha nacionalidade”, insistiu. “Gostaria de ficar aqui, pois sinto que posso desafiar os outros na pista. Eu estava no Q2 e terminei a sprint em Silverstone na sétima colocação. Diria que ainda sou bem rápido. Acho que ainda tenho muito a dar e muito a crescer. Não quero ficar na MotoGP só por ser australiano e não pela minha velocidade”, insistiu.

Por fim, Jack frisou que não acredita que a nacionalidade tem um peso importante na composição do grid.

“No fim das contas, as pessoas que correm aqui gastam milhões de dólares em todas as coisas e não dão a mínima se você é espanhol, chinês, australiano ou o que quer que seja. Se você é forte, te dão um contrato. Acho que essa é a meta de todo mundo”, completou.

MotoGP volta às pistas neste fim de semana com o GP da Áustria, no Red Bull Ring, 11ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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