Martín detalha faturamento de pilotos no Mundial e conta: “Ganhava dinheiro na Moto3”

Jorge Martín explicou os ganhos dos pilotos em cada uma das categorias do Mundial de Motovelocidade e revelou que já ganhava dinheiro quando entrou na Moto3

Jorge Martín detalhou as possibilidades financeiras para os pilotos em cada uma das categorias do Mundial de Motovelocidade. O espanhol destacou que, mesmo que o grid da Moto3 seja formado, em sua maioria, por pilotos pagantes, ele já ganhava dinheiro quando chegou à classe menor.

O piloto da Aprilia afirmou que cerca de 40% dos pilotos da Moto3 não precisam pagar para correr, porcentagem que sobe para cerca de 60% na Moto2.

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“Na Moto3, eu já ganhava dinheiro”, contou Martín em entrevista ao podcast Tengo un Plan. “Quando subi para o Mundial com contrato com a Aspar, ganhava entre € 30 mil e € 40 mil (entre R$ 191 mil e R$ 255 mil, na cotação mais recente) mais algum patrocinador. Com 17 anos, ganhava uns € 70 mil (R$ 445,6 mil). Têm outros pilotos, os bons, que podem estar ganhando uns € 150 mil (R$ 955 mil) com tudo. Ainda que na Moto3 60% dos pilotos paguem e 40% ganhe alguma coisa”, seguiu.

O espanhol detalhou, também, a situação na Moto2 e avaliou que o cenário é um pouco diferente na classe do meio.

Jorge Martín explicou como funcionam os ganhos dos pilotos no Mundial (Foto: AFP)

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“Diria que é ao contrário. 60% dos pilotos ganha dinheiro e entre 30% e 40% segue pagando para correr. Por uma temporada na Moto2, podem estar pagando entre € 400 mil e € 500 mil (entre R$ 2,5 milhões e R$ 3,2 milhões). Por um ano, é incrível. Estou te enganando, porque não faço nem ideia, mas é por aí. Os que ganham dinheiro estão em torno de € 300 mil (R$ 1,9 milhão), o que já é dinheiro. Com esses valores, você poder economizar e fazer outras coisas que rendem dinheiro”, considerou.

Por último, Martín falou sobre a situação na MotoGP. O espanhol considerou que os pilotos chegam à categoria rainha inclusive ganhando menos, já que a prioridade é alcançar a elite.

“Chegam muito poucos na MotoGP e você chega ganhando menos, mas o que você quer é chegar”, ponderou. “Grátis, me dá uma moto!”, brincou.

“Na MotoGP, a coisa gira em torno de € 600 mil ou € 700 mil (entre R$ 3,8 milhões e R$ 4,5 milhões). Não sei quem vai ganhar mais, mas já teve anos em que ganharam € 12 milhões (R$ 76,4 milhões). Jorge Lorenzo, por exemplo. Muito dinheiro”, encerrou.

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