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MotoGP

Lesionado há três meses, Iannone se vê “de volta à estaca zero”, mas fala em adiar cirurgia para fim da temporada

Andrea Iannone admitiu que ainda não está recuperado da lesão no ombro esquerdo que sofreu em um teste da Ducati em Mugello. Italiano, no entanto, quer adiar cirurgia até o fim da temporada

 
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O período de férias da MotoGP não ajudou Andrea Iannone a recuperar sua boa forma. Às vésperas de voltar às pistas, o piloto da Ducati revelou que o ombro lesionado em maio segue incomodando, mas o italiano pretende adiar uma intervenção cirúrgica até o fim da temporada.
 
Durante um teste privado da Ducati em Mugello em meados de maio, Iannone sofreu uma forte queda e acabou por deslocar o ombro esquerdo. Mais tarde, o italiano ainda descobriu uma fratura no braço esquerdo, decorrente da mesma queda.
Andrea Iannone quer adiar cirurgia até o fim da temporada (Foto: Ducati)
Apesar da lesão, Andrea seguiu correndo e hoje ocupa a terceira colocação no Mundial de Pilotos, 61 pontos atrás de Valentino Rossi, o líder da disputa. Apesar do tempo que passou desde o acidente — quase três meses —, Iannone vê pouca melhora em sua condição física.
 
“Você não faz ideia do quanto eu me arrependo daquela maldita última saída em Mugello”, disse Iannone em entrevista ao diário italiano ‘La Gazzetta dello Sport’. “Aquilo mudou muitas coisas. Infelizmente, a situação não está melhorando”, lamentou. 
 
 “Acabei de voltar da reabilitação — uma hora todo dia. Tentei pilotar o mínimo possível, mas guiei no sábado e estamos de volta à estaca zero. Dor. Sempre”, contou. “Estou preocupado. Não posso ser sereno como gostaria, porque não sei o que esperar”, admitiu.
 
Perguntado se precisa passar por uma cirurgia, Iannone respondeu: “Isso é o que os médicos dizem. Nós precisamos chegar ao fim da temporada e lidar com esse problema. Aí veremos”.
 
Em seu primeiro ano no time de fábrica da Ducati, Iannone acredita que seus bons resultados são reflexo do comportamento da moto e não de uma mudança em seu estilo de pilotagem.
 
“É isso que estão escrevendo, mas eu ainda sou um piloto que sempre vai para cima”, disse. “Se eu não cometo mais erros, é porque hoje a moto é mais indulgente”, concluiu.