Lorenzo admite que “esperava muito mais”, mas aponta que objetivo é seguir na Honda

Jorge Lorenzo esperava mais de sua estreia na Honda. O espanhol reconheceu que as lesões o afetaram bastante, mas também citou dificuldades em solucionar problemas com a moto. Mas mesmo com todos os empecilhos, pretende seguir com o time

Jorge Lorenzo segue sua batalha para tentar adaptar com a Honda. Elencando as diversas lesões que sofreu nos últimos tempos como grande motivo das dificuldades, ao menos deixou claro que pretende seguir no time.
 
O espanhol chegou a fábrica japonesa em 2019. Entretanto, lesões e problemas com a RC213V têm atrasado o aparecimento de resultados. Em 15 etapas disputadas, somou apenas 23 pontos e não terminou ainda no top-10. Hoje, está na 16ª colocação da classificação.
 
Entretanto, mesmo que não tenha alcançado ainda conquistas expressivas, o tricampeão afirmou que “meu objetivo e minha ideia é ficar e terminar meu contrato com a Honda”.
 
Mas o #99 deixou uma coisa clara: esperava mais de sua estreia com a marca japonesa, e colocou parte da culpa nas inúmeras lesões que tem sofrido desde o último ano. “Quando assinei com a Honda esperava muito mais. Talvez não necessariamente brigar pelo título, mas não os resultados que estou tendo agora”, falou.
Jorge Lorenzo (Foto: Repsol)

“Em Aragão [em 2018] tive uma lesão no pé, na Tailândia uma lesão na mão, na pré-temporada uma lesão no escafoide, no Catar quebrei uma costela, e em Assen quebrei a coluna. Então nunca pilotei 100% com essa moto. Isso tem influenciado muito meus resultados”, seguiu.
 

“Minha coluna está melhor, a cada semana sinto uma pequena melhora. Mas é um processo muito longo. A recuperação é muito lenta”, completou.
 
O companheiro do hexa Marc Márquez também tem tentado algumas mudanças no ajuste, mas sem muito sucesso. “Estamos tentando alguns ajustes diferentes, mas, honestamente, quando você quer ganhar aderência traseira perde estabilidade dianteira. Então você nunca ganha em todos os lugares. Para o momento, não encontramos o ajuste certo para mim”, disse.
 
“Vamos tentando e veremos. Aqui temos algumas coisas antigas para testar novamente que possa nos dar algo mais. Motegi sempre foi uma das minhas pistas favoritas, especialmente porque o asfalto é muito bom e aderente, o que sempre ajuda minha pilotagem”, continuou.
 
Por fim, Lorenzo falou sobre a chegada de Johann Zarco na LCR para substituir Takaaki Nakagami – muitos apontam uma possível mudança em 2020 com o francês tomando a vaga do espanhol.
 
“Não sei. É uma questão da LCR e Honda. Acho que precisavam de um piloto porque Taka vai operar e Zarco estava livre e é rápido, então por que não? Talvez ele vai ser muito rápido e vai brigar pela pole-position, não sei. Quem sabe?”, encerrou.
 

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