Lorenzo aponta fortes dores como causa do abandono do GP do Japão: “Não pude apoiar a mão nem 10%”

A ase não esta nada boa para Jorge Lorenzo. Após ficar de fora do GP da Tailândia por uma lesão no punho esquerdo, o espanhol também não corre no Japão pelo mesmo motivo. Em entrevista, o espanhol apontou as fortes dores que tem sentido como causa do abandono

Jorge Lorenzo tem enfrentado uma fase bastante difícil na reta final da temporada 2018. Vindo de duas lesões consecutivas, uma no pé e outra no pulso, vai ficar de fora também do GP do Japão pelas fortes dores que tem sentido, fato que ele lamentou.
 
O espanhol já chegou na Tailândia se recuperando do pé quebrado em Aragão. Em Buriram, sofreu uma forte queda durante o segundo treino que, em um primeiro momento, achou não ter tido consequências tão graves. Entretanto, descobriu uma fratura em seu radio do braço esquerdo.
 
O piloto de Palma de Maiorca chegou em Motegi colocando em dúvida sua participação na prova nipônica. No primeiro treino, chegou a dar apenas duas voltas, confirmando logo em seguida que as dores não o permitiriam correr no domingo.
 
“Estou triste, mas já estava antes e nos últimos dias, pois sabia que ia ser muito difícil participar desta corrida, sendo rápido, cómodo e seguro. E foi assim. O que esperava se cumpriu e inclusive me vi um pouco pior do que o esperado”, explicou.
O acidente de Lorenzo (Foto: Reprodução)

“Não pude apoiar a mão esquerda nem 10% nas freadas. As curvas de esquerda e as mudanças de direção eram as piores zonas do circuito para mim. Sendo tão lento, tão incomodo e inseguro na moto, não teria sentido seguir”, continuou.
 

A disputa no Japão é a segunda seguida que Lorenzo não participa por conta de lesões e a terceira que não corre, já que em Aragão sofreu um acidente poucos metros após a largada. O piloto lamentou perder as corridas e colocou em dúvida sua participação em Phillip Island, na próxima semana.
 
“Tive má sorte de me lesionar quando vinham três ou quatro corridas seguidas e é isso. Às vezes acontece e não pode mudar. Tenho que encontrar as soluções mais inteligentes possíveis e que não afetem minha condição, sobretudo a curto prazo, mas também a médio prazo”, frisou.
 
“Não sei o que vai acontecer em seis dias. Se em catorze dias não me recuperei muito, em seis dias vai ser difícil que o faça. Seguramente estarei melhor e, cada dia, irei melhorar um pouco mais, mas não quero me precipitar”, falou.
 
“Temos que fazer outra ressonância magnética e ver que conselhos dão todos os doutores, tanto os da clínica quanto os de confiança da Ducati e minha e, a partir daí, tomar uma decisão. Tenho que ter paciência e esperar que o corpo faça seu trabalho”, encerrou.
 
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