Lorenzo cita briga contínua em adaptação na Honda e lamenta situação “um pouco mais dura do que na Ducati”

Jorge Lorenzo tem enfrentado tempos difíceis na Honda. Sofrendo para se adaptar com a moto japonesa, afirmou que vive em uma briga contínua com sua mente e que está sofrendo mais do que em sua época na Ducati

Jorge Lorenzo está longe de estar satisfeito com sua atual forma com a Honda. Lutando para se adaptar na moto da marca japonesa, o espanhol reconheceu que a situação tem se desenhado mais difícil do que nos tempos de Ducati.
 
O tricampeão está sofrendo para conseguir resultados expressivos em 2019. Ainda sem conseguir alcançar um top-10, viu a 11ª colocação em Le Mans como seu melhor resultado até o momento. Somando apenas 16 pontos, é o 14º da classificação.
 
É claro que o #99 está claramente insatisfeito com seu desempenho, especialmente por estar acostumado em figurar entre os pilotos da ponta e ter um passado de glórias, como ele mesmo lembrou.
 
“É muito difícil, quando você conseguiu tantos títulos mundiais, vitórias, quando está acostumado a isso, é muito difícil estar tão longe do vencedor e mais abaixo do que o décimo lugar. Muito difícil. Foi difícil na Ducati e agora é um pouco mais duro”, apontou.
Jorge Lorenzo (Foto: Reprodução)

“É uma briga contínua com sua mente para mudar seus pensamentos de negativos para positivos constantemente, de negativo para ter fé, é complicado. Tem que entender que a falta de milhagem na pré-temporada, de entendimento, de testes privados, isso faz minha melhora ser mais lenta”, seguiu.
 

Lorenzo reconheceu que fez um ligeiro avanço em seu trato com a moto, mas nada que o permita brigar por pódios e vitórias em um futuro próximo. “Acredito que após o teste em Jerez nós demos um passo em algumas partes da moto”, disse.
 
“Em Le Mans eu dei outro passo em algumas pequenas parte e também no meu estilo de pilotagem. Infelizmente passos muito pequenos para conseguir brigar por algo grande, uma vitória ou pódio. Difícil imaginar que domingo vou tentar a vitória. Mas meu objetivo agora é outro passo”, emendou.
 
Por fim, Jorge indicou quais são os pontos que precisa trabalhar mais. “Preciso mudar parte da minha pilotagem para ser capaz de entrar mais rápido nas curvas e é meu objetivo neste final de semana. Espero que a moto trabalhe bem e possa ter um final de semana melhor comparado com os últimos cinco”, explicou.
 
“É muito difícil neste momento mudar a moto e penso que especialmente na entrada da curva preciso mudar muito. Meu jeito de entrar, que é bastante o oposto do que estava fazendo com a Ducati, vai levar tempo, mas ao menos agora entender o que tenho que modificar e trabalhar”, encerrou.
 
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.