Lorenzo diz que Honda “ainda está investigando” falha em Austin e lamenta “três problemas em três corridas”

Jorge Lorenzo não teve o início dos sonhos com a Honda. No GP das Américas do final de semana, o espanhol contou com um problema ainda não identificado em sua moto que o obrigou a abandonar. Após a prova, lamentou ter esbarrado em dificuldades em todas as três provas de 2019

Jorge Lorenzo não teve o final de semana dos sonhos em Austin. No GP das Américas da MotoGP, quando tentava escalar o pelotão, acabou vítima de um problema em sua moto, se vendo obrigado a abandonar a disputa, fato bastante lamentado pelo piloto.
 
O espanhol largou em 11º. Na parte inicial da prova, tinha a missão de ganhar terreno e começou a mostrar bom ritmo a partir do quinto giro. Entretanto, quando estava se aproximando de Pecco Bagnaia pelo nono posto, teve de abandonar por um problema mecânico, nada relacionado ao sofrido no sábado.
 
Ao comentar sobre a questão, o #99 afirmou que “a moto tinha um problema. Ainda estão tentando descobrir o que é. Não posso dizer mais nada, isso é o suficiente. Mas não é relacionado a corrente.”
 
Lorenzo tem esbarrado em problemas desde o início da temporada. No Catar, sofreu uma forte queda durante um treino livre que resultou em uma costela quebrada – terminou a prova em 13º; já na Argentina, o piloto acabou acionando o limitador de velocidade na largada – foi 12º. Agora, lidou com o problema misterioso.
O momento do abandono de Lorenzo (Foto: Reprodução)

“Obviamente é frustrante porque tive três problemas diferentes em todas as três corridas. Poderia ter conseguido outros resultados, especialmente hoje. Foi má sorte. Tive anos perfeitos, como em 2010, enquanto esse parece o oposto”, apontou.
 

O incidente foi ainda mais lamentado por Jorge que acreditava ter desempenho para buscar um bom resultado. “Não fiz uma largada ruim. Perdi apenas algumas posições, pois faltou um pouco de potência depois que soltei a embreagem. Esse é um circuito complicado, e você precisa ter cautela para evitar erros estranhos”, pontuou.
 
“Normalmente, isso não acontece comigo, mas hoje passei reto duas vezes. A Honda parece ter muita inércia quando freia. Eu segui focado. Meu ritmo não era extraordinário como o de Marc, mas estava mais rápido do que no warm-up. Poderia ter brigado pela oitava ou nona colocação, melhor do que no Catar. Infelizmente, não pude terminar a corrida”, continuou.
 
O que restou para o piloto é seguir em frente, e o titular da Honda concluiu mostrando otimismo para Jerez de la Frontera, próxima etapa do calendário. “Às vezes você tem sorte e às vezes, não. Não há nada que possa fazer sobre isso”, disse.
 
“Certamente tive problemas em três corridas consecutivas, mas agora vamos para Jerez, e a coisa importante é ser mais competitivo lá. O objetivo é estar nas três primeiras filas na classificação, e então tentar um melhor resultado. Posso fazer isso. Tenho mais experiência agora”, encerrou.
 
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