Lorenzo reconhece que regularidade será chave para título e prega calma para reta final da luta com Pedrosa

Jorge Lorenzo afirma que regularidade é o ponto alto de sua temporada e também de Dani Pedrosa, mas acha que o rival não terá sempre desempenho tão forte

Dono de uma campanha quase perfeita até o momento na MotoGP, Jorge Lorenzo é o líder do campeonato, com 245 pontos, 13 a mais que o principal rival Dani Pedrosa. Sem contar o acidente com  Álvaro Bautista na etapa de Assen, onde foi derrubado pelo compatriota ainda na largada, o pior resultado o piloto da Yamaha em 2012 é um segundo lugar. Lorenzo ainda possui cinco vitórias na temporada, todas na primeira parte do ano.

Mas Jorge não vence desde Mugello, onde dominou o fim de semana, e ainda viu Pedrosa crescer no campeonato, com dois triunfos consecutivos, em Indianápolis e em Brno. Além disso, o espanhol da Honda tomou o lugar do companheiro Casey Stoner na disputa do título. O australiano sofreu um acidente em Indy, fraturou o tornozelo direito e deve perder três etapas do calendário ao todo. 

Assim como Jorge, Pedrosa também vem um ano bastante regular. Possui três vitórias, 11 pódios e nenhum abandono. A palavra de ordem para os dois, portanto, é constância. E é essa a principal arma que Lorenzo diz ser a mais importante e a que vai usar daqui até o fim da temporada para manter o compatriota atrás na pontuação. 

Lorenzo é o líder da MotoGP (Foto: Yamaha)

O espanhol vê a Pedrosa muito forte, assim como a Honda, mas acha que a regularidade do rival pode ter um ponto final. “Ter sido tão consistente nas corridas passadas não significa ser assim também nas próximas”, disse o piloto ao ser perguntado pelo Grande Prêmio como bater um adversário tão regular.

“Com certeza, nestas seis corridas que faltam, teremos muita pressão na luta pelo campeonato. E ficar calmo e concentrado será muito importante. Além disso, temos de nos certificar de que temos capacidade de ser competitivos o bastante para vencer corridas até o fim da temporada”, completou Jorge, acrescentando o discurso que vem usando desde o início do ano. 

“E se não conseguirmos vencer, então temos de chegar em segundo, sempre”, concluiu.

 
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