Marini celebra melhor resultado na MotoGP em “corrida maluca” na Áustria
O piloto da Avinta VR46 chegou a sonhar com o pódio, mas acabou recebendo a bandeirada na quinta colocação. O italiano de Tavullia foi um dos oito pilotos que se arriscaram com pneus slicks na pista molhada
Luca Marini conquistou no GP da Áustria o melhor resultado da carreira na MotoGP. O piloto de 24 anos foi um dos que arriscou manter os pneus slicks mesmo com a chuva de domingo (15) e recebeu a bandeirada na quinta colocação, 17s831 atrás de Brad Binder, o vencedor.
A segunda corrida da rodada dupla do Red Bull Ring começou com pista seca, mas a chuva começou já na reta final da disputa. Jack Miller e Álex Rins foram os primeiros a executar o flag-to-flag e, pouco depois, a maioria dos pilotos seguir para os boxes para a troca de moto.
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Oito competidores, porém, seguiram na pista: Binder, Marini, Iker Lecuona, Valentino Rossi, Álex Márquez, Aleix Espargaró, Danilo Petrucci e Takaaki Nakagami. Enquanto o sul-africano manteve assumiu a ponta da disputa, os pilotos de Aprilia, SRT, Tech3 e Avintia se embolaram na briga pelo pódio.
Com a pista mais e mais molhada, os pilotos com pneus de chuva exibiram um ritmo muito melhor e, assim, Francesco Bagnaia, Jorge Martín e Joan Mir foram escalando, chegando em segundo, terceiro e quarto, respectivamente.
“Foi incrível! Tive uma corrida maluca, mas eu curti muito”, disse Marini. “No seco, era bem rápido e competitivo, então também poderia ter conseguido um grande resultado. Então fiquei muito feliz”, seguiu.
Marini contou que pensou em parar quando a chuva começou, mas mudou de ideia ao ver que os demais seguiam na pista. Quando os outros pararam, o italiano optou arriscar.
“Eu estava pensando em parar e tentar trocar a moto, mas aí vi que todo mundo continuou e falei: ‘Ok, vou segui-los’”, relatou. “Esperei um pouco mais e, quando o grupo da ponta parou, faltavam só cinco voltas e pensei: ‘Se vou perder 30s para fazer uma parada, é melhor continuar e ver onde acabamos a corrida’”, explicou.
“Foi a escolha certa, então estou muito feliz por ter sido esperto e ter conseguido pensar bem. Além disso, estou feliz por ter tomado uma decisão em um momento tão crítico como aquele”, comentou. “É só uma pena as últimas três curvas, eu estava realmente perto do pódio. Dei 100% de mim, mas a última volta foi realmente [com a pista] completamente molhada, e era muito difícil pilotar a moto”, concluiu.
A MotoGP volta a acelerar no próximo dia 29 de agosto, com o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2021.
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