Lüthi cita aprendizado e diz ter sido mais afetado por crise na Marc VDS que “independente” Morbidelli

Thom Lüthi sentiu o golpe em 2018. Sofrendo para se adaptar na MotoGP, afirmou que ter perdido os treinos pós-temporada de 2017 afetou seu desempenho na pista. Ainda, a crise que se instalou na Marc VDS também o prejudicou - até mais do que a Franco Morbidelli

Thomas Lüthi não teve um dos anos mais fáceis em sua estreia na MotoGP. Sofrendo para se adaptar, ainda teve de lidar com a crise que se instalou na Marc VDS, problema esse que o afetou mais do que a seu companheiro Franco Morbidelli.
 
Após a dupla fazer um bom campeonato na Moto2 em 2017, acabou subindo para a classe rainha junta. Entretanto, o italiano chegou a somar 50 pontos ao longo do ano, enquanto o suíço terminou zerado na tabela.
 
Avaliando sua temporada, Lüthi reconheceu que pagou o preço de ter perdido os treinos pós-temporada de 2017, além de ter sido influenciado pelo conflito envolvendo Marc van der Straten, dono do time, e Michael Bartholemy, chefe da equipe.
Thomas Lüthi (Foto: Marc VDS)

“O que aconteceu… Poderia escrever três livros. O que foi claramente um erro meu, que subestimei, foi nos testes de novembro, que perdi por conta de uma lesão. Pensei que conseguiria recuperar, e com bom trabalho e apoio poderia ser feito. Mas estava muito longe e não consegui diminuir a diferença”, explicou.
 

“Então a temporada começou e as coisas não estavam tão ruins no Catar. Mas ainda não tinha ideia, apenas rodei. Estava próximo dos pontos, mas não tinha ideia de como manter os pneus, de economia de combustível e essas coisas durante a corrida”, continuou.
 
“Depois o baque na equipe veio, e isso me afetou mais do que a Franco. Seu ambiente pode tê-lo deixado um pouco mais independente da equipe do que eu. Esse também é um ponto em que pude aprender”, completou.
 
Em maio, estourou a bomba de que Bartholemy era acusado de fazer uma má gestão dos recursos financeiros da equipe. Não demorou muito para que o dirigente tivesse seu contrato encerrado e deixasse seu papel na equipe.
 
Com todos os problemas, a Marc VDS deixou a classe rainha logo após o encerramento da temporada. Sem lugar na MotoGP para 2019, a única solução encontrada por Lüthi foi dar um passo para trás e retornar para a Moto2.
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