Marc Márquez faz mistério, mas diz que papo com Doohan sobre recuperação “ajudou muito”

Ainda se recuperando de uma lesão que o manteve nove meses afastado da pista, o espanhol da Honda reconheceu que uma conversa com o australiano lhe foi bastante útil. O lendário pentacampeão sofreu um acidente em 1992 que quase abreviou a carreira nas 500cc

MotoGP preparou vídeo com imagens da carreira em tributo a Jason Dupasquier (Vídeo: MotoGP)

Marc Márquez afirmou que teve uma conversa “importante” com Mick Doohan sobre o processo de recuperação pelo qual passa. Piloto da Honda não quis dar detalhes do papo, mas ressaltou que foi bom saber da experiência de alguém que passou por uma situação similar.

Marc passou nove meses afastado da MotoGP após quebrar o braço direito em um acidente na abertura da temporada 2020. O espanhol de Cervera foi submetido a três cirurgias nesse período e ainda não se recuperou integralmente.

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Marc Márquez e Mick Doohan conversaram em Mugello (Foto: Repsol)

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Pentacampeão das 500cc entre 1994 e 1998, Doohan viu a carreira ameaçada em 1992, quando um acidente em Assen causou uma fratura tão séria que o deixou sob risco de ter a perna amputada.

Os dois se encontraram durante a passagem da MotoGP por Mugello, e Márquez, ainda tem tenha feito mistério do conteúdo, admitiu que o papo foi bastante importante.

“Tivemos a chance de conversar com Mick e foi interessante, também importante para mim”, disse Marc. “Talvez algum dia eu explique sobre o que nós conversamos”, seguiu.

“Mas foi uma boa conversa e é bom saber da experiência dele. Me ajudou muito e eu aprecio bastante todos os conselhos de Mick Doohan, porque ele é um dos meus heróis e passou por uma situação similar”, comentou. “Estava como um garoto na escolha, só ouvindo e tentando em lembrar de tudo que ele dizia”, relatou.

Márquez, que fechou a sexta-feira em 15º, avaliou que está melhor fisicamente do que em Mugello, mas reconheceu que ainda tem dificuldades em pontos específicos do traçado.

“Em relação ao braço, claro, hoje, por exemplo, quando comecei, tentei não pensar no braço, mas imediatamente senti dois ou três pontos no circuito onde preciso adaptar a posição”, relatou. “Por exemplo, aqui as curvas 3, 4 e as últimas duas, pois são curvas em descida”, listou.

“No fim da reta, por exemplo, quando é um ponto de freada forte, não tenho nenhuma limitação. Posso frear onde quero e ter meu estilo de pilotagem. Mas, claro, se tem algum movimento na moto, alguma balançada na saída da curva, aí também não posso controlar bem”, detalhou. “Em comparação com a sexta-feira de Mugello, me sinto muito melhor. O resultado é o mesmo, mas a sensação geral no corpo foi melhor”, concluiu.

A largada para o GP da Catalunha, sétima etapa da temporada 2021 da MotoGP, acontece neste domingo (6), às 8h (de Brasília). Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.

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