Marc Márquez fechou o segundo dia de testes da
MotoGP no Catar preocupado. O seis vezes campeão da classe rainha avaliou que todos os pilotos da Honda estão com dificuldades e viu uma mudança completa na competitividade da RC213V em relação ao teste feito na Malásia.
Questionado se estava preocupado com a situação da Honda no traçado de Losail, Marc respondeu: “Claro que estou preocupado, porque eu gostaria de ser rápido em todas as voltas, todas as pistas. Mas é verdade que estamos preocupados nesta pista”.
Marc Márquez (Foto: Honda)
“Nós temos alguns problemas que estamos tentando analisar de onde eles vêm, porque todos os pilotos da Honda ― especialmente com a moto nova ― estão com muita dificuldade neste ponto”, apontou.
O #93 citou Cal Crutchlow, que ficou com o penúltimo tempo, 2s140 atrás do líder. O britânico da LCR, porém, caiu em meados da sessão, completou só 27 voltas e ainda não sabe se poderá voltar à pista na segunda-feira, dia final da pré-temporada.
“Veja que, por exemplo, Crutchlow, ele é um piloto rápido aqui, mas está com muita dificuldade, também caiu. Nós estamos forçando, mas apenas tentamos analisar, porque sabemos onde está o problema, mas não podemos solucionar no momento. Então, é, passo a passo, vamos tentar”, disse. “Mas, é, por outro lado, na Malásia fomos bem rápidos, fomos consistentes, estávamos pilotando bem. Então foi como noite e dia, é verdade, mas o positivo é que este é o circuito mais especial do calendário”, ponderou.
O próprio Marc também se acidentou neste domingo. “A queda foi na curva 8, uma mudança de direção que agora tenho de fazer de outra forma. Quase tive que saltar da moto. Forcei demais os estribos e a direção travou”, explicou. “Além disso, agora eu não estou em condições de salvar quedas”, reconheceu o espanhol, que ainda se recupera de uma cirurgia no ombro direito.
Já na Malásia, Márquez tinha admitido que a RCV seguia com as mesmas falhas de 2019, mas garante que a Honda está empenhada em solucionar o problema para o GP do Catar.
“Acho que a temporada vai ser diferente, mas, no primeiro GP, normalmente nós normalmente sofremos muito, e precisamos ter tudo nos lugares certos se quisermos encontrar um bom resultado”, declarou.
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