Márquez evolui, encontra consistência e alcança título no 5º ano de Moto2

Em sua quinta temporada na Moto2, Álex Márquez, enfim, encontrou a consistência que faltava. E a evolução foi compensada de forma maiúscula: com o título da classe intermediária do Mundial de Motovelocidade

Demorou, mas chegou o dia de dizer: Álex Márquez é campeão da Moto2. Depois de deixar passar a primeira chance em Phillip Island, o piloto da Marc VDS não quis esperar mais para fechar o título e aproveitou o segundo lugar no GP da Malásia deste domingo (3) para fechar a conta da temporada 2019.
 
Em seu quinto ano na classe intermediária do Mundial de Motovelocidade, Álex encontrou a consistência que faltava e fez, de longe, seu melhor ano na Moto2. Restando ainda mais uma prova para o fim do campeonato, o #73 soma cinco vitórias, seis poles e um total de dez pódios.
 
Até aqui, a melhor campanha do irmão de Marc tinha sido em 2017, quando somou três vitórias, três poles e seis pódios para terminar na quarta colocação do Mundial. 
 
Álex subiu para a Moto2 logo após a conquista do Mundial de Moto3, em 2014, e, ao longo de todos esses anos, sempre defendeu a Marc VDS, uma equipe acostumada a brigar por vitórias e títulos.
Álex Márquez (Foto: Marc VDS)
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Neste tempo, porém, Márquez foi superado três vezes pelo companheiro de equipe. Em 2015, Tito Rabat fechou o ano com o terceiro posto no Mundial, com o piloto de Cervera aparecendo apenas em 14º na classificação. Nos dois anos seguintes, Franco Morbidelli também deixou Álex para trás, primeiro conquistando um quarto posto no campeonato ― contra a 13ª posição do #73 ― e, depois, o título de 2017, enquanto o espanhol ficou com o quinto posto.
 
No ano passado, contra o novato Joan Mir, Álex levou a melhor, mas com uma ligeira diferença no número de pódios. Enquanto o #36 subiu ao top-3 em quatro oportunidades ― com dois segundos lugares e dois terceiros ―, Álex fez seis pódios ― dois segundos e quatro terceiros.
 
Com a promoção de Mir à MotoGP com a Suzuki, Márquez ganhou a companhia de Xavi Vierge, que faz sua quarta temporada completa na Moto2. Espanhol de Barcelona, o #97 fez um ano bem abaixo e soma apenas uma pole.
 
Mais do que virar a mesa em cima dos companheiros de equipe, Álex mostrou evolução neste ano. Apesar de uma atuação mais discreta nas primeiras quatro provas do ano, Márquez fez uma metade de temporada bastante boa, com suas cinco vitórias entre os GPs de França e República Tcheca. A partir da Áustria, os resultados ficaram um pouco mais discretos, mas, com exceção do abandono na Grã-Bretanha, quando não foi ao pódio, esteve dentro do top-6.
 
Cinco anos após o título da Moto3, Alex reafirma sua capacidade. E, se é verdade que ele não tem o mesmo talento do irmão, também é fato que o #73 é um piloto capaz. Ainda que não seja um competidor espetacular.
 
Com poucas portas abertas na MotoGP para 2020, Álex renovou com a Marc VDS e vai ter a chance de defender o título. Alguns rumores indicam uma aproximação com a Pramac para 2021, mas, por enquanto, o futuro segue distante.


 

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