Marc Márquez defendeu com mão de ferro sua invencibilidade em treinos classificatórios da MotoGP em Termas de Río de Hondo e conquistou a quarta pole-position consecutiva em um intervalo de quatro anos no traçado argentino neste sábado (8).
Depois de liderar o último treino livre já no asfalto molhado no traçado de Santiago del Estero, Márquez surgiu imbatível no Q2 e não deu nenhuma chance à concorrência. Com 1min47s512, o #93 conquistou sua quarta pole no traçado nas quatro provas disputadas ali.
Marc Márquez só conhece a pole de Termas de Río Hondo (Foto: Repsol)
A surpresa, no entanto, ficou por conta de Karel Abraham. O tcheco, que conta com uma versão bastante defasada da Desmosedici, foi a melhor Ducati até aqui e faturou o segundo posto, à frente de Cal Crutchlow. O piloto da Aspar nunca largou na primeira fila do Mundial de Motovelocidade
Com 1min48s908, Danilo Petrucci terminou de assombrar a fábrica de Bolonha, já que foi o único a colocar a GP17 no Q2 e ainda garantiu o direito de abrir a segunda fila da grelha.
0s054 mais lento que o companheiro de equipe, Valentino Rossi conquistou um sétimo posto, à frente de Aleix Espargaró. Loris Baz ficou em nono, com Álvaro Bautista completando a lista dos dez melhores.
Andrea Dovizioso chegou perto de avançar ao Q2, mas vai amargar um 13º lugar no grid após arriscar nos minutos finais do Q1 e não calçar a Desmosedici com os pneus macios. O italiano se aproximou dos minutos finais da sessão na liderança, mas foi superado primeiro por Rossi e depois por Pedrosa.
A situação da Ducati, aliás, não é das melhores em Termas de Río Hondo. Jorge Lorenzo não conseguiu uma boa performance e vai largar em 16º. Das três GP17 no grid, apenas uma esteve na fase final da classificação, a do satélite Petrucci.
Márquez lidera último treino livre na Argentina
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;
Depois de uma breve trégua, a chuva voltou especialmente para atormentar a MotoGP. O que começou como uma garoa fina no fim do treino classificatório da Moto3 ganhou um pouco de corpo, mas nada ainda muito forte. O que era ainda pior para os pilotos, já que a pista não teria uma condição bem definida.
Às vésperas do quarto treino livre, os termômetros apontavam 18°C, com o asfalto chegando a 22°C. A velocidade do vento estava em 6 km/h.
As condições, no entanto, não resultaram em uma pista vazia, com os pilotos se arriscando com pneus de chuva pouco depois de o cronômetro ser disparado.
Lesionado, Rins começou na ponta da tabela com uma volta em 1min57s226, mas logo foi superado por Redding e, depois, Miller, que acabou na ponta, 3s209 à frente do piloto da Suzuki.
Miller melhorou no giro seguinte e se manteve na ponta, agora 1s633 à frente de Redding. Márquez tinha o terceiro posto, à frente de Dovizioso e Petrucci.
Pol Espargaró, então, colocou a KTM no segundo posto, 0s979 atrás do líder, com Petrucci aparecendo logo atrás.
Com pouco menos de 14 minutos para o fim da sessão, Crutchlow cravou 1min51s194 e assumiu o comando, abrindo 0s371 de margem para Miller. Pol era o terceiro, à frente de Márquez, Petrucci, Redding, Bautista, Aleix, Lorenzo e Rabat. Rossi vinha em 19º.
Minutos depois, Márquez saltou para a segunda colocação, 0s019 atrás de Crutchlow. Petrucci vinha em terceiro, à frente de Miller, Pol e Abraham. 1s657 atrás do líder, Rossi era agora o sétimo.
Valentino conseguiu uma nova melhora na sequência e avançou para o quarto posto, 0s845 mais lento que o líder Crutchlow. Viñales vinha em décimo.
Instantes depois, Baz passou o #46 por 0s309, assumindo o quarto posto. Com a KTM, Pol Espargaró ia se mantendo no top-10.
Miller, então, abriu um bom giro, mas perdeu tempo na metade final da pista, apenas conseguindo subir para o quarto lugar, 0s392 atrás de Crutchlow.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;
Com cerca de sete minutos para o fim, os boxes ficaram mais movimentados, mas alguns pilotos seguiam na pista tentando melhorar. Dovizioso efetivamente conseguiu e assumiu a sétima posição, 0s854 atrás do ponteiro.
Lá atrás, Lorenzo também avançou, mas vinha apenas em 15º, 1s739 mais lento que Cal.
Andrea, então, passou a pintar as parciais de Termas de Río Hondo de vermelho até alcançar 1min50s361 e assumir a liderança ao superar Crutchlow por 0s186. Márquez tinha em terceiro.
Às vésperas da bandeira quadriculada, Márquez bateu 1min50s297 e saltou para a ponta, 0s064 à frente de Dovizioso. Mais atrás, Pedrosa assumiu o sexto posto, 0s753 mais lento que o companheiro de Honda. Zarco avançou para o nono posto.
Na volta final, Márquez alcançou 1min50s042 e ficou com a liderança, à frente de Dovizioso e Crutchlow. Petrucci, Miller, Folger, Pedrosa, Viñales, Baz e Zarco completam o top-10. Rossi ficou em 13º, com Lorenzo em 16º.
Ao fim da sessão, ao fazer um treino de largada, Márquez teve sorte ao escapar de um tombo, já que a traseira da RC213V desgarrou e chacoalhou o espanhol.
Pedrosa e Rossi batem Dovizioso e avançam ao Q2
Em um fim de semana um tanto atípico, a MotoGP viu alguns de seus ‘medalhões’ terem de passar pelo Q1: Pedrosa, Rossi, Lorenzo e Dovizioso se juntaram a nomes como Rins, Lowes, Zarco, Barberá, Smith, Miller, Pol Espargaró, Redding e Rabat na luta pelas duas vagas finais no Q2.
Com 1min50s319, Miller foi o primeiro a aparecer no topo da tabela, 0s272 à frente de Lorenzo. Terceiro, Zarco estava 0s218 abaixo a linha de corte, apenas 0s004 melhor do que Rossi.
Na passagem seguinte, Zarco saltou para a liderança, abrindo 0s050 de margem para Miller. Lorenzo caiu para terceiro, a 0s272 de uma vaga na fase seguinte. Dovizioso, entretanto, mudou a ordem, enfiando 0s781 em Zarco na briga pela ponta. O italiano tinha um par de pneus de chuva médios.
Andrea Dovizioso pagou caro por apostar com os pneus (Foto: Ducati)
Redding foi o primeiro a abrir a rodada de pit-stops, seguido por Dovizioso, Lorenzo e Pedrosa.
Enquanto isso, Zarco tratou de reduzir a vantagem de Dovizioso e tentar abri mais margem em relação a Miller, que ocupava a terceira colocação.
Restando pouco menos de três minutos para o fim, Redding cravou 1min50s048 e saltou para a segunda colocação, 0s560 atrás de Dovizioso e 0s029 à frente de Zarco, que caiu para terceiro e não tinha parado em busca de novos pneus.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;
Rossi, então, passou em 1min50s062 e avançou para o terceiro posto, apenas 0s014 de uma vaga na fase seguinte. O #46 ainda tinha tempo para mais um giro.
Na sequência, Pedrosa cravou 1min49s637 e pegou a segunda colocação, 0s149 atrás de Dovizioso, que seguia confortável no topo da tabela.
Com a bandeira quadriculada tremulando na Argentina, Lorenzo confirmou o sexto tempo, enquanto Rossi despencou para nono após ter seu tempo cancelado por exceder os limites da pista.
Em boa volta, Rossi cravou a parcial final de Termas e tomou a liderança de Dovizioso por 0s067 de margem. Pedrosa veio na sequência, bateu o italiano e ficou com a liderança, mas os dois carimbaram passagem para a fase seguinte.
Assim, Dovizioso larga em 13º, à frente de Zarco, Redding, Lorenzo, Miller, Pol, Smith, Rabat, Barberá, Lowes e Rins.
Márquez fatura quarta pole em quatro anos na Argentina
Aprovados no Q1, Pedrosa e Rossi se juntaram a Márquez, Crutchlow, Viñales, Abraham, Bautista, Petrucci, Baz, Folger, Aleix e Iannone para os 15 minutos finais. Na saída dos pits, o único a calçar a traseira com um pneu macio de chuva tinha sido Danilo.
Quando a primeira volta foi computada para todo mundo — exceto Iannone, que saiu por último dos boxes —, Pedrosa surgiu no topo da tabela, 0s371 à frente de Petrucci. Rossi tinha o terceiro tempo, seguido por Baz, Abraham e Viñales. Márquez era o 11º, 10s326 mais lento que o companheiro de Honda.
Karel Abraham nunca largou na primeira fila no Mundial de Motovelocidade (Foto: Divulgação/MotoGP)
Na volta seguinte, Baz pegou a ponta, abrindo 0s593 de Pedrosa, mas caiu para segundo pouco depois, com Márquez aparecendo 1s059 melhor. Pedrosa era o terceiro, à frente de Crutchlow e Viñales. Rossi vinha em oitavo.
Os pit-stops vieram na sequência, ainda com Márquez na liderança, agora à frente de Baz e Crutchlow.
Com 1min49s008, Pedrosa saltou para o segundo posto, formando uma dobradinha com Márquez. Petrucci tinha o último posto da dobradinha provisória.
Com pouco menos de quatro minutos para o fim, Iannone arriscou e calçou a GSX-RR com pneus slicks. A chuva tinha cedido, mas a pista parecia bem ruim. O que foi comprovado pelo italiano, que voltou aos boxes logo de cara.
Márquez logo baixou sua marca para 1min47s512, confirmando a liderança. Surpreendente, Abraham saltou para a segunda colocação, à frente de Petrucci. Pedrosa e Rossi vinham na sequência.
Crutchlow melhorou e saltou para a terceira colocação, à frente de Petrucci, Pedrosa, Viñales, Aleix e Rossi.
Com a bandeira quadriculada tremulando na Argentina, ninguém superou Márquez, que faturou sua quarta pole em Termas de Río Hondo.
#GALERIA(6983)
MotoGP, GP da Argentina, Termas de Río Hondo, Classificação:
1 |
93 |
MARC MÁRQUEZ |
ESP |
HONDA |
1:47.512 |
|
2 |
17 |
KAREL ABRAHAM |
RTC |
ASPAR DUCATI |
1:48.275 |
+0.763 |
3 |
35 |
CAL CRUTCHLOW |
ING |
LCR HONDA |
1:48.278 |
+0.766 |
4 |
9 |
DANILO PETRUCCI |
ITA |
DUCATI |
1:48.908 |
+1.396 |
5 |
26 |
DANI PEDROSA |
ESP |
HONDA |
1:49.008 |
+1.496 |
6 |
25 |
MAVERICK VIÑALES |
ESP |
YAMAHA |
1:49.218 |
+1.706 |
7 |
46 |
VALENTINO ROSSI |
ITA |
YAMAHA |
1:49.272 |
+1.760 |
8 |
41 |
ALEIX ESPARGARÓ |
ESP |
APRILIA |
1:49.323 |
+1.811 |
9 |
76 |
LORIS BAZ |
ESP |
AVINTIA DUCATI |
1:49.630 |
+2.118 |
10 |
19 |
ÁLVARO BAUTISTA |
ESP |
ASPAR DUCATI |
1:49.724 |
+2.212 |
11 |
94 |
JONAS FOLGER |
ALE |
TECH3 YAMAHA |
1:49.825 |
+2.313 |
12 |
29 |
ANDREA IANNONE |
ITA |
SUZUKI |
1:50.725 |
+3.213 |
13 |
4 |
ANDREA DOVIZIOSO |
ITA |
DUCATI |
1:49.488 |
+1.976 |
14 |
5 |
JOHANN ZARCO |
FRA |
TECH3 YAMAHA |
1:49.916 |
+2.404 |
15 |
45 |
SCOTT REDDING |
ING |
PRAMAC DUCATI |
1:50.048 |
+2.536 |
16 |
99 |
JORGE LORENZO |
ESP |
DUCATI |
1:50.310 |
+2.798 |
17 |
43 |
JACK MILLER |
AUS |
MARC VDS HONDA |
1:50.319 |
+2.807 |
18 |
44 |
POL ESPARGARÓ |
ESP |
KTM |
1:50.673 |
+3.161 |
19 |
38 |
BRADLEY SMITH |
ING |
KTM |
1:50.676 |
+3.164 |
20 |
53 |
TITO RABAT |
ESP |
MARC VDS HONDA |
1:50.910 |
+3.398 |
21 |
8 |
HECTOR BARBERÁ |
ESP |
AVINTIA DUCATI |
1:51.058 |
+3.546 |
22 |
22 |
SAM LOWES |
ING |
APRILIA |
1:51.199 |
+3.687 |
23 |
42 |
ÁLEX RINS |
ESP |
SUZUKI |
1:52.340 |
+4.828 |
|
|
|
|
|
|
|
RECORDE |
VALENTINO ROSSI |
ITA |
YAMAHA |
1:39.019 |
174.7 km/h |
MELHOR VOLTA |
MARC MÁRQUEZ |
ESP |
HONDA |
1:37.683 |
177.1 km/h |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Condições do tempo |
|
PISTA SECA |
|
ar: 17ºC | pista: 19ºC |
PADDOCK GP #72 TRAZ ÁTILA ABREU E DISCUTE ETAPAS DA STOCK CAR, F1, INDY E MOTOGP
.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;
| |
function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)var zoneid = (parent.window.top.innerWidth
document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.