Oliveira vê Yamaha com “técnica diferente” e assume: “Sofrendo mais no ponto de freada”
Ainda se adaptando à moto da Pramac, Miguel Oliveira destacou que conseguiu melhorar ao longo da pré-temporada, mas reconheceu que está sofrendo no ponto de freada
Miguel Oliveira assumiu que está com dificuldades para extrair o máximo da Yamaha. O português destacou que a moto exige uma “técnica diferente” e apontou o ponto de freada como fator de maior adversidade.
Oliveira estreia com a Pramac nesta temporada, colocando as mãos na YZR-M1 pela primeira vez depois de passagens por Trackhouse Aprilia e Tech3 KTM.
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No último teste da pré-temporada, na Tailândia, Miguel foi apenas 19º, a 1s234 do líder Marc Márquez. O #88 ficou a 0s472 do companheiro Jack Miller, que fechou a atividade em Buriram com o décimo melhor tempo.
Após o fim dos testes, Oliveira confirmou que está com dificuldades com o ponto de freada, mas lembrou que Buriram é bastante extrema nesse sentido.

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“Sofrendo mais no ponto de freada, que é onde não consigo realmente extrair o máximo da moto”, explicou Oliveira. “Mas leva tempo. A moto tem uma técnica diferente, que você não pega do dia para a noite, e esta é a pista mais extrema [Buriram], onde você passa muito tempo nos pontos de freada”, seguiu.
“Então não é ideal. Mas sinto que dei um bom passo à frente”, avaliou. “Só fiz um tempo de ataque no fim, e você sempre tem um pouco mais no segundo pneu. Vou deixar para o GP e diria que estamos o mais prontos possível para vir correr”, acrescentou.
Diferente de Fabio Quartararo, que reclamou durante os testes na Tailândia de problemas com o pneu dianteiro, Oliveira evitou apontar para os calçados.
“Não sinto uma limitação do pneu ou da dianteira da moto”, explicou. “É só a maneira com você precisa frear que eu realmente estou com dificuldade. É verdade que a nossa moto, você precisa basicamente fazer o tempo de volta atacando muito nos freios, pois, na saída, com a falta de tração, não ganhamos tanto assim com o pneu novo. Então você basicamente tem de fazer tudo nos freios e isso, com certeza, dificulta para os pneus”, encerrou.
A MotoGP agora volta às pistas apenas para a abertura da temporada 2025, que acontece entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, com o GP da Tailândia, em Buriram. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

