MotoGP altera regulamento e permite que piloto e moto cruzem linha de chegada separados

A MotoGP anunciou nesta quarta-feira (5) uma mudança em seu regulamento esportivo que permite validar o resultado caso piloto e moto cruzem a linha de chegada separados. Anteriormente, só era considerado alguém que completou a corrida caso o competidor estivesse em contato com a moto

A MotoGP surpreendeu nesta quarta-feira (5) e anunciou o que pode ser chamado de ‘regra Bendsneyder’. A partir de agora, o regulamento passa a permitir que um piloto seja classificado ainda que cruze a linha de chegada separado da moto.
 
Em um encontro realizado em Madri na última sexta-feira, a Comissão de GP, que é formada por representantes de FIM (Federação Internacional de Motociclismo), Dorna, IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas), decidiu modificar um trecho do regulamento esportivo que determinava que, para ser considerado alguém que completou a prova, o piloto deveria receber a bandeirada em contato com a moto.
Bo Bendsneyder caiu nos metros finais em Assen (Foto: Reprodução)
Com a mudança, o Mundial de Motovelocidade passa a considerar como momento de término da corrida o ponto em que a última parte do competidor ou da máquina cruzar a linha de chegada de forma separada.
 
“Anteriormente, para poder se classificado como alguém que termina a prova, o piloto tinha de estar em contato com a moto quando cruzasse a linha de chagada. Tiveram situações em que, por causa de uma queda, o piloto e a moto cruzaram a linha de chegada separadamente. No futuro, o tempo total será determinado pela primeira parte do piloto ou de sua moto, o que quer que cruze a linha de chegada por último”, anunciou a FIM.
 
Em 2017, durante o GP da Holanda de Moto3, Bo Bendsneyder perdeu o décimo lugar por conta do regulamento atual. O holandês estava entre os ponteiros, mas caiu nos metros finais depois de um toque e cruzou a linha de chegada sem estar em contato com a moto. Na ocasião, o então piloto da Red Bull KTM Ajo foi creditado como um piloto que “não completou”.
 

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