MotoGP esbarra na falta de segurança para realizar nova etapa nos EUA: “Inviável”

A MotoGP segue a procura por uma segunda corrida em solo americano, mas o diretor Dan Rossomondo aponta dificuldades para encontrar um circuito que preencha as rígidas normas de segurança solicitadas pelo Mundial de Motovelocidade

A Dorna, empresa que promove a MotoGP, segue a busca por uma segunda corrida nos Estados Unidos, como forma de ampliar a participação neste forte mercado, mas admite que não vai introduzir a novidade no calendário da temporada 2025.

O cronograma provisório da próxima temporada da MotoGP deve ser anunciado em breve, após o GP da Emília-Romanha, ainda que algumas coisas já tenham sido divulgadas, como a aberta do campeonato na Tailândia logo no primeiro fim de semana de março de 2025. A categoria de duas rodas também deve voltar a Austin, nos Estados Unidos, mas espera mais corridas no país.

Em entrevista à versão espanhola do site Motorsport, o diretor Dan Rossomondo explicou as negociações e destacou as dificuldades para encontrar um circuito porque, diferente da Fórmula 1, a MotoGP não consegue correr nas pistas feitas em ruas.

“Há um diálogo [aberto]. Há interesse de muita gente para receber este esporte, mas temos normas de segurança muito restritas e não podemos correr em qualquer lugar. Também precisamos procurar o mercado adequado nos Estados Unidos, para que exista impacto. Austin está no centro do país, é uma cidade popular e cumpre muitos requisitos para nós”, disse o dirigente.

A largada do GP das Américas de 2024, disputado nos Estados Unidos (Foto: Red Bull Content Pool)

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A volta de Laguna Seca, que recebeu o Mundial de Motovelocidade entre 1988 e 2013, já foi especulada, mas Rossomondo destacou que é “provavelmente inviável neste momento” por conta da falta de homologação da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) para receber provas. Outro nome citado foi o do Flatrock Motorsports Park, criado recentemente no Tennessee.

“Eles [do Flatrock] estão focados em sua pista. Não falamos com eles há muito tempo porque estão interessados em construir o clube deles. Há, porém, interesse de um grupo do noroeste [americano], mas isso ainda está avançando”, afirmou.

Outra pista que já recebeu a MotoGP e foi mencionada com carinho pelos fãs é Indianápolis, que cedia o traçado interno para disputas das motos. No momento, porém, o dirigente destaca que não existem conversas e que a realização de uma prova no local “é completamente impossível”.

MotoGP volta a acelerar entre 20 a 22 de setembro, com o GP da Emília-Romanha, novamente em Misano, para a 14ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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