Ofuscada em 2017, Suzuki reencontra performance e volta a empolgar com passo à frente de Iannone e Rins

Depois de um ano ruim em 2017, a Suzuki reencontrou seu bom desempenho e voltou a empolgar com Andrea Iannone e Álex Rins. O italiano, aliás, comandou o segundo dia de testes da MotoGP em Losail ao bater Andrea Dovizioso já na reta final da sessão

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Andrea Iannone foi a surpresa do segundo dia de testes da MotoGP no Catar. Depois de Andrea Dovizioso liderar a maior parte da sessão desta sexta-feira (2), o #29 apareceu na última de suas 45 voltas para cravar 1min54s586 e tirar a Ducati da ponta por uma diferença de 0s041.
 
Depois de uma temporada bastante dura em sua estreia pela Suzuki, fechando o Mundial apenas na 13ª colocação, Iannone começou o ano sendo superardo por Álex Rins, que esteve no top-6 nas baterias de testes da Malásia e da Tailândia, enquanto Andrea sequer conseguiu uma vaga entre os dez mais rápidos.
Andrea Iannone se destacou nos testes da MotoGP em Losail (Foto: Michelin)
No Catar, porém, tudo mudou. Embora Rins siga entre os seis melhores, Iannone conseguiu bater o espanhol nos dois dias: ontem por uma diferença de 0s325 e hoje por 0s381.
 

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Após a sessão, Iannone evitou classificar o passo à frente como fruto apenas da melhora da GSX-RR ou de uma evolução em sua própria performance. “É sempre o conjunto”, avaliou.
 
Entretanto, fica claro que o time comandado por Davide Brivio conseguiu superar os problemas que marcaram a temporada passada e se aproximou da performance que encantou em 2016, quando Maverick Viñales conseguiu até mesmo vencer com o protótipo japonês.
 
Se no ano passado o time cometeu um erro na hora de compor a GSX-RR, especialmente no que diz respeito ao motor, desta vez tudo parece caminhar em uma direção mais certeira. Além do bom trabalho feito pelos engenheiros em Hamamatsu, Iannone parece mais ajustado ao comportamento da Suzuki ― que é, digamos, mais comportada que a rebelde Ducati que o #29 montou em seus primeiros anos na MotoGP ―, ao passo que Rins, já em seu segundo ano na classe rainha, também conseguiu uma pré-temporada livre de incidentes. 
 
Em um cenário como este, também conta a favor da Suzuki o fato de a marca ter recuperado as concessões. Sendo assim, o time nipônico poderá, por exemplo, seguir desenvolvendo o motor ao longo do ano.
 
“Aqui, desde ontem, a moto de meu uma boa sensação”, disse Iannone. “Posso pilotar mais e mais com meu estilo habitual e temos menos dificuldades onde não temos freadas fortes”, explicou.
Andrea Dovizioso se mostrou confiante nas chances da Ducati de brigar pelo título (Foto: Michelin)
“Hoje eu completei uma pequena simulação de corrida e foi bem positivo. Ainda temos margem de melhora, mas a equipe e a Suzuki estão fazendo um bom trabalho”, elogiou. “Pegamos todas as informações dos dois primeiros testes e tentamos construir uma moto competitiva. Até aqui, estou muito feliz com a forma como as coisas estão indo no Catar”, completou.
 
Rins, por sua vez, celebrou a evolução do protótipo nipônico, mas espera a simulação de corrida de amanhã para ver a condição da Suzuki.
 
“Para mim, esse segundo dia foi realmente positivo. Não tínhamos novas coisas para testar, apenas focamos em finalizar a GSX-RR em termos de ritmo de corrida”, contou Álex. “Nós testamos pequenas coisas na suspensão, mas não muito. Acho que foi realmente positivo, porque nosso ritmo foi muito bom ao longo de mais de uma volta. Amanhã vamos tentar uma simulação de corrida para ver onde estamos na ‘realidade’”, afirmou.
 
Mesmo derrota por Iannone no fim da sessão, Dovizioso sai do segundo dia cheio de motivos para comemorar e, pela primeira vez, parecendo sonhar mais adiante.
 
“Este é o primeiro ano em que somos candidatos ao título desde o início”, declarou Andrea. “No ano passado, não foi assim”, comparou o vice-campeão de 2017.
 
“Ainda tem algumas áreas em que não estou completamente feliz, mas nesta pista a nossa moto funciona realmente bem”, comentou. “Nossa velocidade é realmente boa e fizemos a melhor volta no nosso long-run ― bom, nós fizemos 12 voltas, então não foi um long-run muito grande. Mas fiquei feliz, consegui manter um bom ritmo. No passado, nossa moto funcionava bem nesta pista e agora parece ainda melhor”, completou.
 
A performance do #4 foi tão boa que impressionou até a concorrência.
 
“Hoje, o que mais me impressionou foi Dovizioso, porque ele conseguiu ser muito forte”, disse Valentino Rossi, que ficou só em 11º. “Mas, no fim, o melhor tempo foi feito por Iannone, que foi muito forte nas últimas horas e também com pneus usados. Márquez também fez um bom tempo, então é difícil dizer que foi só a Ducati”, considerou.

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