Acosta reafirma lealdade à KTM e diz que é “único no paddock que não liga para dinheiro”

Pedro Acosta destacou a relação próxima que tem com a KTM e negou planos de deixar a equipe. Espanhol frisou que mantém a confiança de que a RC16 será capaz de vencer na MotoGP

Pedro Acosta não tem planos de abandonar a KTM na MotoGP. O espanhol frisou o carinho que tem pela marca de Mattighofen e deixou claro que não vai tomar decisões por dinheiro.

O nome de Acosta está no centro de inúmeros rumores nos últimos meses, especialmente após a crise econômica da marca austríaca vir à tona. Alguns boatos indicam que a VR46 pode ser um destino de Pedro. Outros, falam da Honda como uma opção.

No fim de semana do GP das Américas, Acosta foi visto em uma conversa com Paolo Campinoti, dono da Pramac, o que aumentou mais ainda os rumores, principalmente após o piloto ter sido flagrado dizendo: “Fale com [Albert] Valera [o empresário dele]”.

Acosta, contudo, não se deixa levar pelos rumores. E ressalta que o que o une à KTM é mais do que uma relação comercial.

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Pedro Acosta frisou a relação próxima que tem com a KTM (Foto: Red Bull Content Pool)

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“Quero ganhar, isso está claro”, começou Acosta em entrevista à publicação austríaca Speedweek. “A relação entre a KTM e eu é algo mais pessoal do que muita gente pensa. Carrego essas cores desde que tinha 14 anos. Vou fazer 21 neste verão. Faço parte desta família há sete anos. Não seria fácil dizer adeus”, seguiu.

“A moto vai atingir o nível necessário. Tenho certeza disso”, garantiu.

O espanhol descartou abandonar a marca de Mattighofen por razões financeiras e disparou: “Sou o único neste paddock que não se interessa por dinheiro”.

Pedro também negou que esteja sofrendo com a pressão de vestir as cores da equipe de fábrica, já que, ano passado, correu com a satélite Tech3.

“Tampouco sinto alguma pressão real. Ninguém me pressionou desde o meu primeiro dia na empresa. Quando eu estava na Moto2, todos esperavam que eu ganhasse o campeonato no meu primeiro ano, Ano passado, fui o piloto que mais caiu, e ninguém me disse nada. Começamos bem, aí ficou mais difícil e ninguém me pressionou. Sabemos que temos um longo caminho a percorrer antes de poder tentar ganhar o campeonato”, frisou.

“Quem está desempregado e têm de levar comida para casa está sob pressão. Eu estou aqui e posso fazer o que eu amo. Gosto de pilotar e, nesse caso, os bons resultados vêm de forma natural. Às vezes, é mais fácil. Às vezes, é mais difícil. Mas se eu me mantenho tranquilo e feliz, virão”, encerrou.

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