Pol Espargaró começa oscilante e deixa Honda longe de Yamaha, Ducati e Suzuki no Catar

Pol Espargaró estreou na Honda na rodada dupla da MotoGP no Catar. E foi discreto, com resultados distantes do esperado, aquém das rivais que brigaram pela vitória em Losail. Oscilante, o espanhol mostrou que ainda precisa aprender a domar a feroz RC213V

Andar na Honda é coisa que poucos conseguem. Para ser mais sincero, é uma missão apenas para Marc Márquez nos últimos anos. Enquanto o #93 detonou a concorrência na última década, seus companheiros de time sofreram para alcançar bons resultados, de novatos e veteranos. Em 2021, a missão de ser o fiel escudeiro do hexacampeão foi encarregada a Pol Espargaró.

Aos 29 anos e na oitava temporada na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, o espanhol ganha sua maior chance na carreira. Após bons resultados na KTM nos últimos anos, mesmo sem vitórias, Pol chamou a atenção da Honda e furou a fila da montadora japonesa para chegar na equipe de fábrica. A missão, porém, não é das mais fáceis, ainda mais encarando uma quase indomável RC213V.

O que se viu no Catar, palco da rodada dupla que abriu o campeonato da MotoGP em 2021, foi um Pol Espargaró oscilando muito e ainda sofrendo para encontrar o acerto ideal do equipamento. É bem verdade que o piloto da moto #44 foi o melhor da Honda nos dois finais de semana, com 8º e 13º lugares conquistados, respectivamente. Mesmo assim, é pouco se considerarmos que a dupla da LCR sequer pontuou e Stefan Bradl acumulou 11º e 14º em Losail.

Pol ficou apenas em 13º no fechamento da rodada dupla no Catar (Foto: Repsol)

Sem Marc Márquez para ajudar, a Honda pareceu escondida no meio do pelotão enquanto Yamaha, Ducati e Suzuki disputaram vitórias nas duas corridas. Foi pouco para quem notoriamente consegue bons resultados e que terminou 2020 em alta, brigando por pódios.

“Se quero brigar pelo título não posso me permitir terminar me oitavo. Mas foi um pedágio pelo qual eu tinha de passar. Preciso melhorar na classificação, e estou certo que na próxima corrida as coisas vão melhorar. A apresentação será muito melhor”, disse Pol após a primeira corrida da temporada.

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Pol Espargaró foi apenas discreto no GP de Doha (Foto: Honda)

E, de fato, a classificação é algo que precisa ser melhorado pelo espanhol. Na primeira etapa, partiu de 12º no grid. No GP de Doha, sequer foi ao Q2 e largou em 15º. Encontrar a volta rápida ideal ainda parece o problema do espanhol que tenta achar o ponto certo da moto. Enquanto isso, porém, vê a concorrência sumir cada vez mais.

Para Doha, Pol colocou que terminar no top-5 seria “importantíssimo”. Não conseguiu sequer ficar entre os dez melhores, com um ritmo bem abaixo do esperado, reclamou dos pneus pré-aquecidos da Michelin, e ficou longe das primeiras posições durante as 22 voltas da prova.

Em Portugal, a próxima etapa da MotoGP, a Honda ainda não sabe se vai contar com Marc Márquez ou o substituto Stefan Bradl atacará novamente. E Espargaró nem precisa ter isso em mente, apenas em melhorar, pois ainda na fase de aprendizado na montadora japonesa, mas uma hora os resultados vão aparecer de algum jeito.

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