Por circunstâncias financeiras melhores, Yamaha defende mais provas da MotoGP fora da Europa

Lin Jarvis, diretor da Yamaha, defendeu que a MotoGP realize menos provas na Europa e passe a correr em países da América do Sul, do sudeste da Ásia e também na África

 

De olho em melhores condições financeiras, Lin Jarvis, diretor da Yamaha, acredita que a MotoGP precisa de mais corridas no sudeste da Ásia, além de planejar seu retorno à África e à América do Sul. Ciente das condições difíceis dos países europeus, bastante abalados pela crise econômica dos últimos anos, o dirigente defendeu que o Mundial de Motovelocidade tem de trabalhar para se tornar um campeonato realmente global. 
 
“Eu gostaria de ver este esporte indo para outros mercados ao redor do mundo, que são mercados em crescimento, especialmente no sudeste da Ásia”, declarou. “A MotoGP é muito importante lá e, no momento, nós só temos uma corrida na região, em Sepang. Definitivamente, existe a capacidade de termos mais corridas lá”, avaliou.
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“Eu gostaria de ver o campeonato crescer para ser um campeonato verdadeiramente global”, defendeu. “Eu gostaria de vê-lo na América do Sul, de vê-lo voltar à África, gostaria de ver duas corridas no sudeste da Ásia, e eu acredito que se formos para áreas onde a economia tem menos dificuldades do que na Europa, por exemplo, veríamos circunstâncias financeiras melhores”, continuou. 

 
Na visão de Jarvis, o crescimento da MotoGP tem de ser um esforço coletivo, com as equipes trabalhando ao lado da Dorna, promotora do Mundial, e com o suporte da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
 
“Acredito que há uma grande audiência para a MotoGP lá. Nós acreditamos neste esporte, mas precisamos trabalhá-lo junto com os times, com a Dorna e com FIM para procurar crescimento e promovê-lo”, completou. 
 
Atualmente, das 18 provas do calendário, 11 delas são realizadas em países europeus. Os Estados Unidos recebem três etapas – Austin, Laguna Seca e Indianápolis – e as outras quatro são realizadas no Catar, Japão, Austrália e Malásia. 
 
Tentando aumentar sua visibilidade nos mercados em crescimento, a Yamaha vem adotando a estratégia de levar seus pilotos para eventos nesses locais. No início do ano, Jorge Lorenzo e Valentino Rossi estiveram na Indonésia – onde a marca é muito forte – e, recentemente, o italiano esteve em São Paulo para ajudar a Yamaha do Brasil a promover a Factor 125cc.
 
Como comparação, a F1, por exemplo, disputa apenas sete, das 19 provas de seu atual calendário, em países da Europa. 
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