Por lesões sofridas em Indianápolis, Ducati confirma ausência de Hayden no GP da República Tcheca

A Ducati confirmou na manhã desta terça-feira (21) que Nicky Hayden não vai disputar o GP da República Tcheca de MotoGP, que acontece no próximo domingo (26) em Brno. O campeão de 2006 sofreu um forte acidente no treino classificatório para a etapa de Indianápolis e, além de fraturar a mão direita, perdeu os sentidos no momento da queda.

“É difícil perder outra corrida. Eu não tenho grandes problemas, mas a minha mão ainda está muito inchada e eu não tenho muita força, e, é claro, lesões na mão direita são muito piores para pilotos de moto”, disse Hayden. “Eu estaria bem longe de 100% e, se usasse muita força ou caísse de novo, eu poderia deslocar a parte quebrada e, possivelmente, teria problemas”, explicou.
 

Hayden ainda sente dores de cabeça por conta da queda em Indianápolis (Foto: Ducati)

“Obviamente, a cabeça é ainda mais importante e com a quantidade de tempo que eu fiquei inconsciente, ainda estou com dor de cabeça”, contou. “O ponto principal é que todos os médicos me disseram que correr era uma péssima ideia e não muito inteligente e todos no time concordaram.”

Nicky reconheceu que não gostaria de perder mais uma prova, mas concordou com os médicos de que o melhor caminho é esperar e se preparar para o GP de San Marino.

“Apesar de o piloto em mim não gostar de ficar em casa e perder tempo de pista e pontos, preciso ouvir os especialistas e tentar melhorar e me preparar para Misano”, concordou. “É uma corrida importante para mim e para a Ducati e vou fazer toda a reabilitação para voltar o mais em forma possível. Eu não gosto disso, mas é a coisa certa a fazer.”

Vittoriano Guareschi, chefe da Ducati, explicou que Hayden passou por novos exames, mas que os médicos recomendaram que ele não disputasse a prova. A fábrica de Borgo Panigale optou por não substituir o norte-americano em Brno.

“Depois dos últimos exames que Nicky fez na mão, nós concordamos que a melhor solução era perder essa corrida também. Sei que isso é muito difícil para ele, mas foi a orientação de todos os médicos que ele consultou”, afirmou. “Nós não iremos substituí-lo na República Tcheca e o esperamos de volta em Misano”, encerrou.