Presidente da FIM promete era de punições rígidas e diz que Fenati quer voltar às pistas em 2019

Vito Ippolito, presidente da FIM, comentou a ampliação da punição de Romano Fenati, prometeu rigidez da entidade daqui para frente com os pilotos e contou que o italiano quer voltar ao grid em 2019

Redação GP 21/09/2018    10:05    2min    MotoGP

Vito Ippolito, presidente da FIM, garantiu que Romano Fenati quer voltar para as pistas em 2019. O dirigente contou ao jornal espanhol 'Marca', ainda, que a punição mais rigorosa faz parte de uma nova fase da entidade, mais rígida.

 

Ippolito explicou que Fenati terá de refazer sua licença, respeitar as normas da federação italiana e ainda ter uma boa preparação física. No entanto, desmentiu os boatos de que teria obrigado o piloto a passar por tratamento psicológico e explicou que essa decisão cabe apenas a Romano.

Romano Fenati reconsiderou a aposentadoria (Foto: Reprodução)

"Ele quer voltar a correr, nos disse isso. Acho que aquelas declarações de aposentadoria eram típicas do calor do momento. A FIM também quer que ele volte, desde que se prepare melhor. Não sabemos se alguém tem interesse em tê-lo no time, mas isso dependerá do esforço dele", disse.

Na segunda-feira seguinte à etapa em Misano, Fenati emitiu um pedido de desculpas público, onde reconheceu seu erro, reforçou que jamais quis machucar Manzi e afirmou que “não foi homem”. Stefano, por sua vez, afirmou que o italiano tentou “matar outra pessoa”.

 

Poucos depois, Fenati tomou uma atitude drástica e anunciou a aposentadoria do Mundial, dizendo, inclusive, que voltaria para sua cidade para trabalhar em outros setores.

 

“Acabou o Mundial. Nunca mais vou voltar a pilotar. Já não é mais meu mundo, muita injustiça. Errei, é verdade, peço desculpas para todos”, disse o piloto.

 

Vito ainda falou do comportamento da entidade daqui para frente com ações parecidas. O presidente prometeu linha dura.

 

"Nossa nova linha de ação desde o GP da Argentina é a da linha dura. E vai ser assim mesmo daqui para frente. O aumento da punição dele não tem nada a ver com pressão da imprensa, é só que entendemos que não devemos deixar tudo só com os comissários", completou.

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