Prévia: Com Márquez na defensiva, Rossi tenta trinca espanhola em Aragão

Correndo com vantagem na liderança do Mundial, Marc Márquez guardou a agressividade no bolso e caminha para o tricampeonato na MotoGP com certa tranquilidade. Rival mais próximo do espanhol na tabela, Valentino Rossi agora foca corrida a corrida e tenta chegar a 75% de aproveitamento na Espanha

A temporada 2016 da MotoGP caminha para sua reta final com Marc Márquez com a calculadora na mão. Tirando proveito de um início de ano marcado pela regularidade e contando com revezes dos rivais, o piloto da Honda conseguiu abrir uma boa margem e agora pode se dar ao luxo de escolher quando e onde arriscar.
 
Neste fim de semana, o MotorLand de Aragão recebe o Mundial de Motovelocidade pelo sétimo ano, com Márquez aparecendo pela terceira vez na Espanha com 43 pontos de vantagem para Valentino Rossi.
Marc Márquez tenta encerrar jejum na Espanha (Foto: Repsol)

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Embora coloque o traçado aragonês entre seus favoritos, Márquez não tem um histórico dos melhores. O #93 conquistou a pole-position nas três vezes em que esteve lá com a MotoGP, mas tem apenas uma vitória — em 2013. Nos dois anos seguintes, foram dois tombos do jovem de Cervera.
 
Marc, porém, não vence na Espanha desde a final de Valência em 2014. Uma seca, portanto, de seis corridas. O mais curioso, no entanto, é que o #93 está a quatro etapas sem terminar em primeiro ou segundo, um fato inédito desde que subiu para a MotoGP.
 

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Um dos cinco circuitos do calendário que tem sentido anti-horário — junto com Austin, Sachsenring, Phillip Island e Valência —, Aragão tem um histórico mais favorável à Honda. São três triunfos da marca da asa dourada, contra dois da Yamaha e um da Ducati — Casey Stoner venceu a primeira corrida no MotorLand com a casa de Bolonha em 2010.
 
Em termos de pilotos, domínio dos espanhóis, que venceram 13 das 18 corridas do Mundial de Motovelocidade realizadas no circuito — as exceções ficam por conta de Stoner em 2010 e 2011, Andrea Iannone na Moto2 em 2010, Romano Fenati na Moto3 em 2014 e Miguel Oliveira na Moto3 em 2015.
 
Vice-líder do Mundial, Rossi tem uma tarefa árdua para tentar reescrever seu nome na Torre dos Campeões e, por isso, mudou o foco: o multicampeão agora se preocupa apenas em fazer boas corridas.
 
Assim, o #46 chega ao Reino de Aragão tentando levar seu aproveitamento na Espanha para 75% — o italiano venceu as etapas de Jerez de la Frontera e Catalunha. No MotorLand, o histórico não é dos mais impressionantes — é um dos três circuitos onde ele nunca venceu, junto com Austin e o Red Bull Ring —, mas a disputa com Dani Pedrosa é um dos momentos de destaque do italiano em Alcañiz. E as vitórias anteriores em território espanhol também são um indício de que Valentino não está muito atento a certas tradições.
 
Se conseguir vencer também em Aragão, será a primeira vez que Valentino vence três corridas na Espanha em uma única temporada.
 
Do outro lado da garagem da Yamaha, Jorge Lorenzo chega a Aragão revigorado. Depois de algumas atuações ruins, o #99 cresceu em Misano e, mesmo batido por Dani Pedrosa e Rossi, vai mais confiante para o fim de semana.
Valentino Rossi defende sequência vitoriosa na Espanha no MotorLand (Foto: Yamaha)
Além de um humor melhor, Lorenzo também chega com um bom histórico na bagagem. As duas vitórias da YZR-M1 em Aragão foram conquistadas por ele em 2014 e 2015.
 
Quem também chega voando para a corrida deste fim de semana é Pedrosa. Depois de um início de ano para lá de difícil, Dani subiu ao topo de pódio de San Marino e, de quebra, conseguiu alguns números interessantes para compor o currículo.
 

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2016 é a 15ª temporada seguida em que Dani consegue ao menos uma vitória em alguma das três classes do Mundial de Motovelocidade. Antes do espanhol, apenas Rossi conseguiu tal feito, com triunfos entre 1996 e 2010 — a série chegou ao fim com a passagem do italiano pela Ducati.
 
Além disso, o #26 repetiu outro feito de Rossi e de Giacomo Agostini, com vitórias anuais na MotoGP por 11 temporadas consecutivas.
 
Oitavo vencedor diferente de 2016, Pedrosa tem um bom histórico no MotorLand. O espanhol recebeu a bandeirada em segundo nas duas vitórias de Stoner e triunfou em 2012, depois de uma boa disputa com Lorenzo. No ano seguinte, entretanto, Dani foi vítima em um dos incidentes mais controversos da história recente do Mundial.
 
Durante uma ultrapassagem, Márquez acabou rompendo acidentalmente o cabo do controle de tração da RC213V do #26, que caiu metros depois, sem qualquer aviso. 
 
Do lado da Ducati, Andrea Iannone vai ter de receber liberação médica para correr depois de fraturar a vértebra T3 em um acidente. Andrea Dovizioso, por sua vez, vai tentar repetir o pódio que conquistou no MotorLand em 2012.
 
Na garagem da Suzuki, Aleix Espargaró não faz uma de suas melhores temporadas, mas Maverick Viñales chega em forma e ainda embalado pelo recente triunfo em Silverstone. Ano passado, a passagem do #25 pelo MotorLand não foi lá tão bem sucedida, mas a GSX-RR é hoje uma moto melhor do que costumava ser. Além disso, o espanhol tem um histórico positivo no circuito.
 
 
Moto2
 
Johann Zarco chega a Aragão em um cenário completamente diferente daquele do ano passado. Se em 2015 o francês teve no MotorLand sua primeira chance de título, desta vez o piloto da Ajo terá de trabalhar duro para se manter à frente de Álex Rins na tabela.
Johann Zarco defende seus três pontos na liderança (Foto: Ajo)
Zarco teve um começo de temporada difícil em 2016, mas virou o jogo e chegou até a abrir vantagem. Nas últimas etapas, no entanto, mesmo rivalizando com um Rins longe da forma ideal, Johann perdeu terreno e agora tem apenas três pontos de margem na liderança.
 
Das três classes do Mundial, a Moto2 é a que tem a disputa mais apertada. Com cinco corridas para o apagar das luzes, a decisão caminha em direção a Valência, um circuito que, aliás, vai receber a final do campeonato até 2021.
 
Correndo a cerca de 20 minutos de sua terra natal, Rins é quem vive uma boa fase e a fratura de clavícula não deve ser mais um incômodo. 
 

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Dos atuais pilotos do grid, nenhum tem vitórias no MotorLand em provas da classe intermediária, mas Rins venceu em 2013 na Moto3, depois de uma longa disputa com Maverick Viñales. Ano passado, já na Moto2, o piloto da Pons chegou a brigar pelo triunfo, mas foi batido por Tito Rabat por uma diferença de apenas 0s096.
 
Naquela que será sua 50ª largada na Moto2, Sam Lowes vai tentar reverter a impressão das últimas duas provas, mas o sonho do título ficou pelo caminho, mesmo que a matemática ainda diga o contrário. O titular da Gresini tem 47 pontos de atraso para Johann e também caiu para a quarta colocação na tabela, atrás de Tom Lüthi.
 
Moto3
 
Ao contrário da Moto2, a Moto3 tem seu primeiro match-point de 2016. Esta, aliás, é a segunda vez que Aragão vê alguém chegar com chances de título. Antes, apenas Zarco tinha tido esta oportunidade.
 
Em uma temporada impecável, Brad Binder chega ao traçado espanhol com 106 pontos de margem para Enea Bastianini e sai de Alcañiz campeão se terminar a prova em primeiro ou segundo, independente da posição do rival da Gresini. Outras combinações ainda são possíveis, mas com maior dependência da performance dos rivais.
 
Ainda que a decisão seja adiada, Bastianini teria um dos caminhos mais árduos para impedir o triunfo do rival da Red Bull KTM Ajo. Enea teria não só que vencer cada uma das demais provas do ano, como também contar com revezes do sul-africano.
 
Matematicamente, Jorge Navarro ainda tem chances de título, mas os resultados ruins registrados em Silverstone e Misano acabaram por minar suas possibilidades. O titular da Estrella Galicia 0,0 caiu para o terceiro posto na tabela, cinco pontos atrás de Enea.
 
Apesar de Binder, Bastianini e Navarro serem os ponteiros na tabela, a Moto3 tem uma lista sem fim de pilotos com chances de vitória. Em Aragão, essa relação ganha o reforço de pilotos que foram bastante bem sucedidos no MotorLand no CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade), como Joan Mir, que venceu duas vezes por lá em 2015, Nicolò Bulega e Arón Canet. Fabio Quartararo também tem um bom histórico na região de Alcañiz, mas precisa melhorar mesmo os registros recentes.
 
Quem também merece atenção em Aragão é María Herrera. A jovem espanhola foi a primeira mulher a vencer no CEV e o fez no MotorLand em 2013. No ano passado, a #6 largou em 30ª, mas recebeu a bandeirada em 13ª.
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