Quartararo diz que “futuro ainda não está claro” e admite chance de ir para Honda

Oitavo colocado no GP da Argentina, o atual campeão Fabio Quartararo não descartou uma possível saída da Yamaha ao final do ano e lamentou falta de aderência em Termas

FÓRMULA 1 2022: O QUE ESPERAR DO RETORNO DO GP DA AUSTRÁLIA? | Paddock GP #281

Fabio Quartararo finalizou o GP da Argentina na oitava colocação, em um dia que os problemas de aderência afetaram diretamente a corrida do atual campeão mundial da MotoGP. Apesar de ser considerado um dos favoritos a vencer a prova, o francês não conseguiu se encontrar no início da disputa e segue sem vencer na temporada 2022. Com contrato apenas até o final do ano, o campeão admite não saber como será o futuro e não descartou uma possível saída da Yamaha para a Honda.

“Tenho que pensar”, disse Quartararo ao ser questionado sobre uma possível mudança de ares pela emissora britânica Sky Sports. “Meu futuro ainda não está claro. É uma decisão que leva tempo, mas é algo a se pensar”, afirmou o piloto, que já foi envolvido em rumores sobre uma possível ida à Honda — já que o contrato de Pol Espargaró com a marca japonesa vai apenas até o final deste ano.

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Fabio Quartararo andou para trás nas primeiras voltas do GP da Argentina (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Quartararo não conseguiu repetir até aqui o desempenho que lhe deu o título mundial no ano passado, com um pódio no GP da Indonésia, segunda corrida da temporada, além de um nono lugar no Catar e a oitava colocação em Termas de Río Hondo, na Argentina. O piloto lamentou as primeiras voltas no circuito argentino, resumidas por ele como um “pesadelo”.

“Não fiz uma de minhas melhores largadas, mas também não foi uma das piores”, admitiu o francês. “O problema é que todos me passaram na reta e as três primeiras voltas foram um pesadelo. Não tinha aderência e tentava ser suave com o acelerador na curva 6 para não prejudicar os pneus, então ali também criaram vantagem sobre mim”, explicou.

Fabio Quartararo pode ser companheiro de Marc Márquez na Honda (Foto: Divulgação/MotoGP)

“O frustrante é que me senti bem durante todas as sessões de treinos livres e rapidamente tive sensações confusas na corrida”, salientou. “Quando haviam mais pneus Michelin na pista, eu poderia ser mais rápido. Mas já estava muito longe dos líderes”, reconheceu.

A MotoGP retorna às atividades já neste final de semana, com a disputa do GP das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, no dia 10 de abril. Até aqui, foram três vencedores diferentes nas três corridas disputadas: Enea Bastianini no Catar, Miguel Oliveira na Indonésia e Aleix Espargaró na Argentina.

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