“Que manobra, cara!”: Rins relata “sensação indescritível” da vitória em Silverstone

Em um texto escrito para um blog no site da Suzuki, Álex Rins deu seu relato sobre o triunfo no GP da Grã-Bretanha, o segundo do #42 na temporada. O espanhol explicou a razão de a ultrapassagem final ter sido como foi

Álex Rins classificou como uma “sensação indescritível” a vitória no GP da Grã-Bretanha do último domingo (25). O piloto da Suzuki bateu Marc Márquez por só 0s013 para conquistar sua segunda vitória na temporada.
 
Em um texto postado num blog no site da Suzuki, Álex tenta explicar a sensação de vencer na classe rainha e afirma que estar no pódio é um “momento que parece surreal”.
 
“Vencer é sempre uma sensação indescritível. Estar no topo do pódio faz você sentir como se estivesse flutuando”, disse Álex. “Tudo é estranho lá em cima: o cheiro de champagne, as pessoas do seu time comemorando lá embaixo, os fãs aplaudindo nas arquibancadas e aí levantar o troféu em direção ao céu… é um momento que parece surreal, é como sonhar acordado. E na MotoGP isso é ainda mais extraordinário”, seguiu.
Álex Rins venceu Marc Márquez na linha de chegada (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Rins lembrou que já tinha experimentado a sensação da vitória no GP das Américas, inclusive batendo “uma lenda como Valentino Rossi”.
 
“Eu já tinha experimentado essa sensação em Austin. Lembro do meu time na grade do pit-wall, todo mundo escalando, gritando e celebrando. Foi a minha primeira vitória na classe rainha e um momento verdadeiramente exultante. Vencer a batalha contra uma lenda como Valentino Rossi… é uma memória inesquecível”, comentou. “E ficou ainda mais especial com o fato de que era uma corrida em que não tinha expectativas realmente altas”, frisou.
 
“A mesma coisa aconteceu na Grã-Bretanha. Durante o fim de semana, nós fomos competitivos, talvez o bastante para lutar pelo pódio, mas sentíamos que nos faltava algo para lutarmos pelo degrau mais alto. Mas, no domingo, o inimaginável aconteceu. Depois do warm-up, nós encontramos algo que nos permitia lutar… e nós tentamos”, relatou.
 
Ainda, Álex deu detalhes da corrida, do susto que levou ainda nos primeiros metros e da estratégia para esconder de Márquez seus pontos fortes. 
 
“A corrida foi empolgante, muito quente, o que é superincomum em Silverstone! Lembra como foi lá no ano passado? No último fim de semana foi totalmente o contrário. O asfalto estava muito bom, com muita aderência, e as condições climáticas eram ótimas para pilotar”, comparou. “A largada foi muito boa, eu logo me coloquei no terceiro lugar e aí tive um susto. A moto pensou em me ejetar, mas, felizmente, consegui controlar! Ufa! Me salvei de uma queda… Aí virei a cabeça e pensei: “Poderia ter sido uma grande confusão!”, declarou.
 
“Aí a minha meta era ficar perto de Marc. Então eu ultrapassei Valentino e o segui. Mais tarde na corrida, quando Márquez me deixou passar, eu pensei: ‘Droga! Deixe-o passar outra vez e não mostre suas cartas na última curva”. Pois eu pensei que era mais forte lá do que ele. Na volta anterior, eu tinha saído da trajetória, por fora. Foi por isso que o último ataque teve de ser feito por dentro, com um pouco mais de tração”, explicou. “Nem mesmo nos meus sonhos poderia ter terminado melhor! E, além de tudo, batendo Márquez, outro piloto extraordinário. Aí eu pensei comigo mesmo: ‘Que manobra, cara!”, continuou.
 
Por fim, Álex detalhou a festa da Suzuki e fez questão de exaltar o papel de Sylvain Guintoli, o piloto de testes da marca de Hamamatsu. 
 
“A celebração no parque fechado também foi tremenda! Todos os membros do meu time estavam com apitos e fazendo muito barulho. Foi muito divertido! Levei meu apito para o pódio, mas, em meio a toda empolgação, derrubei! Em Austin, o time tinha megafones e em Silverstone eles fizeram questão de fazer muito barulho com apitos e comemorando muito alto! Eles realmente celebraram”, falou. “Aí no pódio, Kepa [Arrizabalaga], o goleiro da seleção da Espanha e do Chelsea, me deu o troféu ― então éramos quase todos espanhóis, com exceção de Davide [Brivio]”, seguiu.
 
“Mais uma coisa bonita foi ver Sylvain lá. Ele veio ao parque fechado imediatamente e nos demos um enorme abraço. Ele está fazendo um grande trabalho com essa moto, assim como todas as pessoas trabalhando no Japão!”, elogiou. “Obrigado a todos que me ajudaram a chegar nesta segunda vitória na temporada. E obrigado também a todos os fãs”, encerrou.
 

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