Rea admite que ficou “um pouco irritado” por não ter segunda chance na MotoGP

Pentacampeão no Mundial de Superbike, Jonathan Rea disputou duas provas com a Honda na MotoGP em 2012 substituindo um lesionado Casey Stoner. Depois, porém, o norte-irlandês não teve uma nova chance na motovelocidade

Jonathan Rea chegou perto, mas não o bastante para conseguir uma vaga permanente na MotoGP. Hoje pentacampeão do Mundial de Superbike, o norte-irlandês reconheceu que ficou irritado por não ter uma chance na classe rainha do Mundial de Motovelocidade depois de disputar duas corridas com a Honda.
 
Em 2012, Rea, que na época defendia a marca da asa dourada na série das motos de produção, foi chamado para disputar as provas de Misano e Aragão no lugar de Casey Stoner, que estava machucado. Apesar da pouca experiência com a RC213V e de ter disputado uma corrida do WSBK com a CBR1000RR entre as etapas, Jonathan foi oitavo e sétimo, respectivamente nas duas provas.
Jonathan Rea disputou duas corridas com a Honda em 2012 (Foto: Repsol)
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Apesar de ter terminado as duas corridas atrás de Álvaro Bautista e Stefan Bradl, que corriam com motos satélites da Honda em Misano, Rea reduziu consideravelmente o atraso em relação ao vencedor, baixando de 43s na primeira corrida para 32s na segunda.
 
Depois, porém, Rea nunca mais teve chance na MotoGP, especialmente após mudar para a Kawasaki em 2015. No Mundial de Superbike, Jonathan tem sido dominante a bordo da ZX-10RR.
 
“Estou muito feliz com a forma como as coisas correram, pois sou pentacampeão mundial”, disse Rea ao jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’. “Na minha opinião, para se tornar campeão da MotoGP, você precisa crescer com uma certa atitude, digamos que passando da 125cc para 300cc ou da Moto3 para a Moto2”, apontou.
 
“Na época, eu fiquei um pouco irritado, porque não consegui pegar a oportunidade e nunca mais tive uma nova chance. Tenho de viver com isso, mas também estou feliz, pois quando a porta se fechou na MotoGP e na Honda, eu olhei para novos desafios  ao encontrar a Kawasaki, que era forte no Superbike na época: uma vez que me acostumei com a moto, conquistei títulos a partir de 2015”, lembrou. “Na minha opinião, tudo acontece por uma razão e tenho sorte por ter encontrado não só uma ótima moto, mas também um grupo fantástico de pessoas. Às vezes, no mundo das corridas, você não precisa de oportunidades em alguns campeonatos e, em outros, você precisa de tudo”, ponderou.
 
“Aqui eu tenho tudo: uma ótima moto, o apoio da fábrica, sou forte, as pessoas ao meu redor são incríveis humanamente falando, mas também inteligentes. Encontrar um grupo assim no mundo das corridas não é fácil, então sinto que tive sorte”, completou.
 

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