Retrospectiva 2024: Honda amarga limbo na MotoGP e vê esperança de dias melhores sumir

A MOTOGP FOI DURA PARA QUASE TODAS AS MONTADORAS EM 2024. O avassalador domínio da Ducati deu poucas chances para as marcas rivais brigarem por vitórias e até mesmo pódios, com raras exceções. A Honda, porém, passou bem longe de qualquer resultado decente na temporada, amargando mais uma vez o fim da tabela. Neste ano, […]

A MOTOGP FOI DURA PARA QUASE TODAS AS MONTADORAS EM 2024. O avassalador domínio da Ducati deu poucas chances para as marcas rivais brigarem por vitórias e até mesmo pódios, com raras exceções. A Honda, porém, passou bem longe de qualquer resultado decente na temporada, amargando mais uma vez o fim da tabela.

Neste ano, a Honda viveu uma situação diferente pela primeira vez desde 2013: a ausência de Marc Márquez no time de fábrica. A dupla com Joan Mir e Luca Marini, no entanto, não foi capaz de recolocar o time nos eixos, com uma RC213V ainda problemática.

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Nem mesmo as concessões cedidas pela MotoGP mudaram o cenário para a fábrica japonesa, apesar de mais testes liberados, desenvolvimento de motores, entre outros benefícios. Mir e Marini não conseguiram um único top-10 ao longo do ano, terminando em 21º e 22º no campeonato, respectivamente.

Mais do que os resultados ruins, a parte fora das pistas também sofreu duros golpes. O mais importante foi o fim da parceria com a Repsol, petrolífera espanhola que estampou as motos japonesas por três décadas e que conquistou 15 títulos mundiais ao lado da Honda.

Johann Zarco sofreu, mas foi um alento para a Honda em 2024 (Foto: Honda)

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Apesar das reclamações, a dupla do time de fábrica segue firme e forte. A satélite LCR, porém, vai fazer uma mudança. Johann Zarco até continua, mas Takaaki Nakagami se despede do grid após sete temporadas, sendo substituído pelo novato Somkiat Chantra, que sobe da Moto2.

Zarco, aliás, foi a única salvação no duro ano da Honda. O francês chegou após alguns anos na Ducati e logo se mostrou uma liderança técnica da marca, sem medo de falar algumas verdades no caminho. É bem verdade que só conseguiu dois top-10, em Indonésia e Tailândia, mas mostrou-se muito veloz em classificação na reta final do ano e se intrometeu entre as melhores motos.

Nakagami, por outro lado, não errou muito, mas foi apagado — apesar de surpreender e liderar o último TL1 do ano, em Barcelona. Saiu com honras da LCR, mas vai seguir ajudando a Honda no desenvolvimento da moto nos próximos anos. Algo que, com certeza, a marca vai precisar para retomar os caminhos da glória. Hoje, no entanto, o cenário continua nebuloso.

MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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