Rossi acusa Márquez de “destruir esporte” e critica tentativa de pedir de desculpas: “Ele não tem colhões de vir sozinho”

Valentino Rossi admitiu que não se sente seguro para disputar posição com Marc Márquez, já que entende que o espanhol se comporta de maneira excessivamente agressiva nas disputas. Italiano acusou o titular da Honda de “destruir o nosso esporte”

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Valentino Rossi partiu para o ataque e acusou Marc Márquez de “destruir o esporte” com seu jeito agressivo de pilotar. O #46 afirmou que o rival da Honda “faz o que quer” e, por isso, contou que não se sente seguro a disputar com o #93.
 
Márquez teve uma corrida tumultuada neste domingo (8) desde a largada em Termas de Río Hondo. Primeiro, o espanhol viu a RC213V apagar. Depois, contrariando o que estipula o regulamento, ligou a moto sozinho e voltou à sua posição de partida ao invés de se dirigir ao pit-lane. Acabou punido com um ride-through e, enquanto tentava se recuperar, motivou novas advertências, primeiro por um incidente com Aleix Espargaró e, mais tarde, por derrubar Rossi em uma disputa.
A relação entre Valentino Rossi e Marc Márquez azedou mais uma vez (Foto: Michelin)
Ao fim da corrida, Márquez até foi aos boxes da Yamaha para pedir desculpas, mas acabou impedido de entrar por Alessio Salucci, amigo de Rossi.
 
Questionado se o incidente desde domingo modifica uma já conturbada relação com Márquez, Rossi respondeu: “A relação com Márquez é o menor dos problemas”.
 

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“Eu estou bem, mas esta é uma situação muito ruim. Ele destruiu o nosso esporte, porque não tem nenhum respeito por seus rivais. Nunca”, disparou. “Se você pegar, por exemplo, o que aconteceu neste fim de semana, um por um, pode acontecer com todo mundo, você pode cometer um erro na freada, pode tocar o outro cara, isso acontece, é da corrida, mas, desde a manhã de sexta-feira, ele fez isso com [Maverick] Viñales, com [Andrea] Dovizioso, comigo, no sábado de manhã, e hoje, na corrida. Ele fez isso com quatro pilotos, porque ele faz isso de propósito”, seguiu.
 
“Não é um erro, porque ele mira entre a perna e a moto, pois aí ele não cai, mas você cai. Ele torce para que você caia. Se você começa a jogar assim, você aumenta para o nível de um esporte muito perigoso. Se todos os pilotos correrem assim, sem nenhum respeito pelos rivais, esse é um esporte muito perigoso e isso termina mal. Por que ele tem de fazer assim e os outros pilotos não podem? É uma situação perigosa”, sublinhou. 
 
Após a corrida, Rossi esteve na direção de prova acompanhado pela cúpula da Yamaha. De acordo com o #46, o encontro foi para cobrar responsabilidade.
 
“O que eu disse para Mike Webb foi que eles têm uma grande responsabilidade, eles têm de fazer alguma coisa para que ele não se comporte mais assim”, relatou. “Neste ano, na primeira curva no Catar, ele tocou a perna de [Johann] Zarco e foi para cima de Dovizioso, aqui com Viñales, comigo. Ele entra na curva 20 km/h mais rápido, sem chance de fazer a curva. Ele veio para cima de mim de propósito, entre a moto e a perna, porque assim eu caio. Ele é assim”, insistiu. 
 
“Nas últimas 15 corridas ele têm sido assim, mas acho que neste ano ele ficou ainda pior. Ele tenta sempre te deixar assustado e tenta sempre te colocar para fora da pista. É uma situação perigosa”, comentou. 
 
Ainda, Rossi admitiu que fica “assustado” quando tem de correr contra Márquez, já que sabe que o espanhol torna a disputa ainda mais dura.
 
“Eu fico assustado quando estou na pista com Márquez, fiquei com medo hoje quando vi o nome dele na placa, porque eu sei que ele vai vir para cima de mim. Eu sei. Eu já sei disso. Então você tem de torcer para não cair”, afirmou. “Eu não sou a direção de prova, eles vão decidir, mas deste jeito ele destrói o nosso esporte, porque quando você corre a 300 km/h na pista, precisa ter respeito por seus rivais, precisa ser forte e fazer o máximo, mas assim é demais”, considerou.
 
Rossi afirmou, também, que não tinha performance para bater o #93 e questionou: “Por que não me ultrapassa na próxima curva?”
 
“Ele entrou propositalmente em mim, na minha moto, na minha perna, para me tirar da linha. Se eu caio, ele fica ainda mais feliz”, acusou. “Eu não tenho nenhuma relação com Márquez desde 2015, nada mudou. Eu só cumprimento porque é mais fácil. Mas se ele não tem respeito por mim, eu não tenho respeito por ele. Mas o respeito é outra história. Isso é perigoso. Ele atingiu Aleix Espargaró a 200 km/h. Se toca o manete, você cai e vai para o muro, então por que temos de correr assim? Essa é a MotoGP e nos somos o ápice do motociclismo. Se todo mundo começar a se comportar assim, vai ser como dérbi de destruição. Talvez só ele chegue ao final. Mas, para mim, como eu disse, eles têm uma grande responsabilidade, eles têm de fazer alguma coisa”, pressionou.
 
Mais experiente entre os pilotos do grid, Rossi cobrou responsabilidade da direção de prova e afirmou que não se sente protegido.
 
“Eu quero falar com a direção de prova, pois, sinceramente, eu não me sinto protegido por eles”, falou. “Na próxima corrida, se nada acontecer, você vai fazer exatamente a mesma coisa. Eu estou muito chateado, pois eu sofri bastante, mas ia conquistando pontos importantes para o campeonato. E também, eu não me divirto quando ele está comigo. Não é divertido lutar com ele, pois eu sei que ele aumenta o nível, ele não joga limpo. Ele não é agressivo, ele joga sujo”, acusou.
 
Indagado sobre a tentativa de Márquez de se desculpar, Rossi criticou o fato de o piloto não ter ido sozinho à Yamaha, mas acompanhado por Emilio Alzamora e Alberto Puig.
 
“É uma piada”, resumiu. “Antes de mais nada, ele não tem colhões de vir aos meus boxes sozinho. Ele vem, como sempre, com o agente dele, com a Honda, em frente de todas as câmeras, porque isso que é importante para ele. Ele não se importa com você. Eu não quero falar com ele, não quero vê-lo perto de mim, porque eu sei que não é verdade o que ele me diz”, concluiu.
 
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