Rossi já não esconde ansiedade por retorno à Yamaha: "Não vejo a hora de subir na M1"

Valentino Rossi reconheceu que será difícil dizer adeus à Ducati, mas não escondeu a ansiedade por voltar à Yamaha: “Não vejo a hora de subir na M1”

Depois de duas amargas temporadas na Ducati, Valentino Rossi vai se despedir da equipe italiana neste final de semana, em Valência, na etapa derradeira da temporada 2012 da MotoGP, e admitiu que "não vê a hora" de voltar a subir na M1 da Yamaha. Em 2013, o italiano retorna à equipe japonesa, onde viveu o período mais vitorioso de sua longa carreira no Mundial. Foram quatro títulos e curiosamente 46 vitórias entre 2004 e 2010. Rossi vai novamente ainda formar dupla com Jorge Lorenzo. 

Pela Ducati, ao contrário, Valentino atravessou um dos períodos mais conturbados. Não conseguiu em nenhum momento entrar na briga por vitórias e os melhores resultados aconteceram nesta temporada, com os segundos lugares em Misano e Le Mans. "Durante esses dois anos, a Ducati criou uma grande atmosfera, com pessoas ótimas que trabalharam junto conosco em todas as corridas. Sempre gostei de ter por perto essas pessoas. É do meu caráter. Por isso, será difícil dizer adeus a eles, mas era impossível continuar", afirmou o piloto de 33 anos, em entrevista ao site 'Sportrider.com'.

Valentino Rossi vai correr pela última vez com a Ducati neste final de semana em Valência, na Espanha (Foto: Ducati)

Ainda assim, Rossi se mostrou confiante de que está no caminho correto. "Acho que tomei a decisão certa. E não vejo a hora de voltar a subir na M1 na próxima terça-feira, durante os primeiros testes. Porque aí poderemos saber o que temos de fazer", disse o multicampeão, que ainda reconheceu que não sabe se será capaz de impor um desempenho tão forte quanto o mostrado por Lorenzo e Dani Pedrosa neste ano. 

“Certamente será uma temporada dura, mas vou fazer o meu melhor, para tentar nos manter perto de Lorenzo e Pedrosa”, acrescentou.

Por fim, Valentino não se negou a falar do sucesso que Casey Stoner conseguiu com a Ducati e reconheceu os méritos do rival. “Com a Ducati, perdi minha primeira aposta desde que corro. Stoner foi o único que conseguiu vencer mesmo com essa moto. Todos os outros que tentaram fracassaram, destruindo não só suas carreiras, mas suas mentes. De modo que só tenho a parabenizar Casey. Por muitos anos não entendia a grande diferenca entre Stoner e os demais pilotos da Ducati, mas agora sou capaz de entender”, admitiu.

Stoner obteve seu primeiro título mundial na MotoGP com a Ducati em 2007, faturando dez vitórias naquela temporada. Depois disso, o australiano conquistou mais 13 triunfos entre 2008 e 2010. No ano passado, o piloto se transferiu para a Honda, onde levou o bicampeonato. Casey, entretanto, vai deixar as pistas depois da etapa de Valência.

 
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