Sem MotoGP, Dovizioso vê “golpe psicológico” com falta de rotina

Andrea Dovizioso reconheceu que ficou desapontado com o cancelamento do GP do Catar, uma prova que tradicionalmente é boa para a Ducati. O italiano ressaltou, porém, que o início do campeonato ainda vai depender do desenrolar da pandemia do coronavírus

Andrea Dovizioso avaliou que o adiamento do início da temporada 2020 da MotoGP é um “golpe psicológico” para os pilotos. Por conta da pandemia de coronavírus, o início da disputa está marcado apenas para maio, com o GP da Espanha
 
A MotoGP teve de cancelar o GP do Catar para a classe rainha e transferir para o fim da temporada as provas de Tailândia, Austin e Argentina.
 
Falando à emissora italiana Sky, Andrea fez um balanço das mudanças e reconheceu a tristeza com a cancelamento da corrida de Losail, onde a Ducati costuma ter um bom desempenho.
O capacete de Andrea Dovizioso em 2020 é inspirado no elmo de Seiya, o cavaleiro de Pégaso (Foto: Instagram/Andrea Dovizioso)
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“Antes de mais nada, fiquei um pouco desapontado, porque o Catar é uma boa pista para nós, então estava confiante e mal podia esperar para começar”, disse Andres. “Em segundo lugar, existe um aspecto que preocupa os pilotos da MotoGP. Nós estamos acostumados a ter tudo dentro de um cronograma preciso. As datas são as mesmas e os horários também. Quando você tem algumas coisas definidas por anos, isso se torna um hábito, mais do que em outros esportes. Então, não ter essas coisas fixas, é um golpe psicológico. A coisa mais difícil é o adiamento. Vai durar até maio”, seguiu. 
 
“Você sente falta de fazer as coisas e é difícil. Você não pensa em descansar, só quer dizer: ‘Eu gostaria de ir para lá, gostaria de fazer isso’, mas os fatos são esses e temos de nos adaptar”, reconheceu.
 
Por conta dos adiamentos, o calendário da MotoGP acabou bastante apertado na reta final do campeonato, duas trincas de corridas: Japão-Austrália-Malásia e Austin-Argentina-Valência.
 
“Vai ser difícil e vai depender muito da sua velocidade. Se você for rápido, você pode vencer e tirar vantagem disso. Se você está com problemas, você corre o risco de afundar completamente”, ponderou. “De qualquer forma, não estou olhando para o calendário. Ainda é cedo e a situação no mundo ainda pode mudar bastante. Estão tentando entender a evolução das coisas até mesmo dentro da Ducati. Quando estiver certo que vamos começar numa data e terminar em outra, aí eu começo a pensar”, encerrou. 
 

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