Bradley Smith quer se manter pronto para o caso de aparecer uma oportunidade (Foto: Aprilia)

Sem vaga, Smith se diz confiante em retorno à MotoGP: “Minha velocidade está lá”

Preterido pela Aprilia, o britânico ainda não sabe o que fará em 2021, mas garante que se mantém preparado para agarrar todas as chances que surgirem

Grande Prêmio
Juliana Tesser, de São Paulo 20/03/2021    06:00    2min    MotoGP
Em Portimão, Marc Márquez faz novo teste com moto da Honda em preparação para volta ao Mundial da MotoGP (Foto: Reprodução)

Bradley Smith não perdeu a esperança de voltar para a MotoGP. Preterido pela Aprilia, o britânico ficou sem vaga, mas considera que ainda tem a velocidade necessária para receber uma nova chance.

Natural de Oxford, Smith chegou à classe rainha do Mundial de Motovelocidade em 2013, quando foi contratado pela Tech3 para guiar uma Yamaha. Depois de quatro anos com a equipe de Hervé Poncharal, Bradley foi o primeiro contratado pela KTM, onde ficou dois anos. Depois, no fim de 2018, foi escolhido como piloto de testes da Aprilia, mas teve de assumir a moto na temporada passada após Andrea Iannone ser suspenso por doping.

Bradley Smith espera ter a chance de voltar ao grid da MotoGP no futuro (Foto: Aprilia)

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Inicialmente, a Aprilia anunciou que Bradley disputaria a vaga ao lado de Aleix Espargaró com Lorenzo Savadori durante a pré-temporada deste ano, mas a situação mudou em meados de dezembro, como o britânico contou em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO.

Agora, Smith ficou sem lugar para correr, mas garante que segue pronto para qualquer oportunidade que aparecer.

“Ainda estou pronto e focado para 2021”, garantiu ao GP. “Se aparecer uma oportunidade, vou agarrar com as duas mãos”, continuou.

Perguntado pelo GRANDE PRÊMIO se acredita que é possível voltar à MotoGP em tempo integral, Smith lembrou a performance dos últimos anos e considerou que ainda tem o que é necessário para estar na categoria principal do Mundial.

“Quando deixei a KTM, em 2018, eu era tão rápido quanto Pol Espargaró, meu companheiro de equipe, que agora está na Repsol Honda. Quando testei com a Aprilia em novembro do ano passado, estava muito próximo de Aleix, que estava rodando no top-5 no Catar”, pontuou. “Minha velocidade está lá, então estou otimista”, frisou.

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