Suzuki minimiza repetição de pistas em “ano especial”: “Temos de nos adaptar”

Chefe da Suzuki, Davide Brivio reconheceu que a repetição de pistas pode beneficiar alguns times mais do que outros, mas ressaltou que o importante é que o campeonato aconteça. O dirigente afirmou que o resultado final da temporada passada não seria muito diferente com a programação que a Dorna está planejando para este ano

A pandemia do novo coronavírus forçou uma mudança no calendário da MotoGP. Com o cancelamento dos GPs de Catar, Alemanha, Holanda e Finlândia e o adiamento das provas de Tailândia, Austin, Argentina, Espanha, França, Itália e Catalunha, a Dorna, promotora do Mundial, está trabalhando num plano alternativo, com mais de uma corrida sendo realizada em um mesmo circuito.
 
Por enquanto, a Dorna confirmou apenas o plano de sediar duas corridas em Jerez de la Frontera ― os GPs da Espanha e de Andaluzia ―, mas o mesmo pode acontecer com o Red Bull Ring, com Misano, com Aragão e com Valência. E, caso seja possível viajar, com Buriram e Sepang. 
Davide Brivio deu uma entrevista online produzida pela Suzuki (Foto: Suzuki)
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Embora algumas pistas favoreçam mais determinadas motos do que outras ― a Áustria, por exemplo, é bastante favorável à Ducati ―, Davide Brivio não vê essa opção com maus olhos. No entender o chefe da Suzuki, o importante é fazer a temporada acontecer. 
 
“Eu fiz um exercício. Se multiplicar por dois os resultados do ano passado nos lugares onde teremos duas corridas neste ano, os resultados serão mais ou menos os mesmos”, contou. “As duas ou três primeiras posições serão mais ou menos as mesmas e espero que a Suzuki seja a surpresa, mas, ao mesmo tempo, não quero que seja uma surpresa. Vamos ver o que acontece quando começar, porque já são seis meses sem subir numa MotoGP”, seguiu.
 
“Não queremos correr duas vezes na Áustria, mas isso provavelmente vai acontecer. Nós preferiríamos correr duas vezes em Assen ou Silverstone, mas é assim. Alguns serão muito fortes na Áustria e menos em Jerez. Estão em busca de uma solução para fazer o campeonato e nós temos de aceitar. Ter 12 corridas no campeonato com duas na Áustria está bom. Vamos para lá com a intenção de lutar, mesmo que seja um circuito em que a Ducati sempre ganha e onde Márquez é muito forte”, garantiu. “Outros vão sofrer em Jerez ou Aragão, mas estamos em 2020 e é um ano especial. Estou muito contente de que tenhamos falado com as fábricas e com a Dorna para buscar soluções. Também foram cogitadas duas corridas no mesmo fim de semana. Trataram de manejar a situação da melhor maneira possível e entendo que é um ano especial. É importante começar, porque ainda que fosse apenas com dez corridas, teríamos feito um campeonato. È um ano especial e temos de nos adaptar e saber que o risco zero é impossível”, ponderou.
 

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