Suzuki oferece mais um degrau em subida meteórica e confirma Mir como parceiro de Rins até temporada 2020

Assim como fez com Maverick Viñales e Álex Rins, a Suzuki decidiu apostar por um novato e escolheu Joan Mir para compor equipe na MotoGP até temporada 2020. O #36 dá, assim, mais um passo em uma carreira bastante precoce

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A Suzuki fez mais uma vez. Depois de apostar nos estreantes Maverick Viñales e Álex Rins, a marca de Hamamatsu mais uma vez colocou suas fichas em um novato e anunciou nesta manhã de segunda-feira (11), a contratação de Joan Mir. O campeão de 2017 da Moto3 vai formar par com o #42, assumindo uma vaga que hoje é Andrea Iannone.

Davide Brivio, diretor da Suzuki, deu as boas-vindas ao novo contratado e ressaltou sua carreira vitoriosa na Moto3, mas deixou claro que sabe que é preciso tempo para Mir se desenvolver no início da sua trajetória pela classe rainha do Mundial. “Joan Mir tem apenas 20 anos agora, já é um campeão mundial e com impressionantes dez vitórias no ano passado. Ele é feroz, espirituoso, é boa gente e pode ser muito rápido. Todas as características que nós gostaríamos de encontrar em um jovem piloto, que quer se unir a nós não somente pelo prestígio de uma equipe de fábrica de alto nível, mas, acima de tudo, porque ele acredita em nosso projeto”.

 
“Falando com ele, percebi o quanto ele tem uma mentalidade clara, o quanto ele gostou do nosso projeto na Suzuki e queria se unir a nós. Isso foi um grande impulso para nós. É evidente que sabemos muito bem que ele vai precisar de tempo para ganhar experiência e crescer conosco, mas temos plena confiança em seu potencial”, declarou o dirigente.
 
A promoção de Mir à classe rainha não chega como uma surpresa. Depois de uma performance irretocável na Moto3 em 2017, o #36 subiu para a Moto2 cercado de expectativas e não decepcionou. Ainda em suas primeiras corridas na divisão intermediária, Joan chamou a atenção da classe rainha, mas foi a Suzuki quem venceu a disputa pelo passe do espanhol.
Joan Mir vai defender a Suzuki em sua estreia na MotoGP (Foto: Marc VDS)
Ao contrário de muitos de seus pares, Mir tem uma carreira ainda relativamente curta, de apenas 11 anos, já que começou a correr só em 2007. Os primeiros passos no esporte, porém, aconteceram atrelados a um sobrenome famoso: Lorenzo. Mas não com Jorge, como primeiro saltaria a mente, mas com Chicho, o pai do piloto da Ducati.
 
Há dez anos, Joan começou a carreira na Lorenzo Competición, onde o pai do #99 prepara jovens pilotos usando os mesmos métodos que adotou com o filho anos atrás. Apesar do início relativamente tardio ― levando em conta que muitos de seus pares subiram em motos pela primeira vez ainda na primeira infância ―, Mir logo conseguiu resultados de destaque.
 
Com apenas quatro meses de experiência, Joan conquistou o quinto lugar em sua primeira corrida. Na sequência, venceu nas várias categorias de base das Ilhas Baleares ― minimoto 6,2 em 2009; minimotard base em 2010; minimotard sênior em 2011; Copa Bankia XL 160 4T em 2011 ―, antes de chegar ao título da copa nacional de Pré-GP 125cc em 2012. 
 
Em 2013, depois de uma tentativa frustrada, conquistou vaga no grid da Red Bull Rookies Cup, fechando seu primeiro ano na disputa na nona colocação, antes de ser vice na categoria na temporada seguinte, atrás de Jorge Martín.
 
Em 2015, Joan disputou o Mundial Júnior de Moto3, onde venceu quatro das primeiras seis corridas, mas uma queda de performance na segunda metade da temporada acabou deixando o #36 apenas com a quarta colocação da classificação.
 
A estreia no Mundial veio no mesmo ano. O jovem espanhol foi escalado pela Kiefer para substituir o lesionado Hiroki Ono no GP da Austrália, mas, depois de largar em 16º, não conseguiu completar a corrida por conta de um incidente com John McPhee.
 
Em 2016, a mesma Kiefer deu a Mir a condição de titular ao lado de Fabio Quartararo e Andrea Locatelli. Em seu primeiro ano, Joan estreou no pódio de cara com uma vitória na Áustria e fechou a temporada como melhor novato, ocupando o quinto posto na tabela, com 144 pontos.
 
2017, porém, viu uma performance arrebatadora do #36. Mir venceu sete das primeiras 11 corridas do ano, repetindo o que tinha sido feito pela última vez na categoria menor do Mundial de Motovelocidade por Valentino Rossi em 1997 na hoje extinta 125cc.
 
O salto para a Moto2 foi inevitável e, na Marc VDS, não demorou a alcançar o posto de protagonista. Embora a vitória na classe do meio ainda seja um sonho, Mir já conhece o sabor do pódio: foi terceiro nos GPs da França e Itália. Ainda assim, a atuação de maior destaque até aqui talvez tenha sido no GP das Américas, quando o espanhol caiu para 20º após um toque com Luca Marini ainda nas primeiras voltas, mas escalou o pelotão até receber a bandeirada na quarta colocação.
 
A Suzuki, por sua vez, voltou à MotoGP em 2015 após três anos de ausência e surpreendeu por sua rápida evolução. No ano passado, depois de uma repaginada completa no time ― com Viñales e Aleix Espargaró dando lugar a Rins e Iannone ―, a marca japonesa enfrentou seu primeiro grande revés, mas a atual temporada viu a GSX-RR de volta aos trilhos.
 
Mais experiente dos pilotos do time, Iannone ‘levou a culpa’ pelo desempenho ruim do ano passado e nem mesmo uma boa evolução em 2018 foi capaz de salvar a vaga do italiano. Fora da Suzuki, Andrea encontrou abrigo na Aprilia, tomando o lugar de Scott Redding.
 
Com o anuncio da Suzuki, não restam mais vagas em equipes de fábrica na MotoGP. Agora, os pilotos restantes terão de disputar lugar apenas nos times satélites.
CONFLITO À VISTA?

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