Suzuki se junta a Honda e Ducati em teste de Misano e foca no acerto do chassi e da eletrônica da GSX-RR

Com Maverick Viñales e Aleix Espargaró, a Suzuki completou uma bateria de dois dias de testes em Misano. Time nipônico aproveitou a passagem pelo traçado de San Marino para trabalhar no acerto do chassi e da eletrônica da GSX-RR

Além de Honda e Ducati, a Suzuki também aproveitou esses primeiros dias pós-GP da Alemanha para testar. Com Aleix Espargaró e Maverick Viñales, o time chefiado por Davide Brivio completou na quinta-feira (16) uma bateria de dois dias de testes privados.
 
Além de verificar as informações coletadas até aqui, os dois espanhóis trabalharam em novos acertos para a GSX-RR, focando especificamente em chassi e eletrônica.
Maverick Viñales se mostrou animado com o teste em Misano (Foto: Suzuki)
Ao longo desses dois dias, Viñales completou um total de 166 voltas, a melhor delas em 1min32s7. Na visão do jovem estreante, o exercício foi importante para indicar onde a Suzuki pode melhorar o protótipo.
 
 “Sinto que este teste foi muito útil para nós. Entendemos melhor onde podemos melhorar e trabalhamos para estarmos preparados para as próximas corridas”, comentou Maverick. “Fiz muitas voltas em um tipo de configuração de corrida, com tanque cheio e um acerto único, e me senti melhor e melhor a cada volta.”, seguiu.
 
“No começo, tive uma sensação ruim com a tração na saída, mas também tive problemas para ser rápido na entrada de curvas lentas. Nós aplicamos muitas melhoras ao chassi e elas deram resultados positivos”, relatou. “Agora temos muitas opções que já sabemos que podem ser úteis ou serem adaptadas a cada circuito. Com o feeling que tenho agora, gostaria que a corrida em Indy fosse na semana que vem, porque com essas melhorias, me sinto muito confortável com a minha máquina, mas nós também precisamos de um tempo para descansar e, ainda mais importante, para revisar todos os dados e consolidar nossas informações”, completou.
Aleix Espargaró quer deixar para trás desempenho de Sachsenring (Foto: Suzuki)
Espargaró, por sua vez, fez um total de 121 voltas, a mais rápida em 1min32s8. De acordo com o catalão, o forte calor de Misano dificultou o teste, mas foi possível melhorar a eletrônica da GSX-RR.
 
“O calor extremo dificultou bastante este teste, mas estou feliz pelo que coseguimos. Depois de Sachsenring, era importante recuperar o feeling com a frente, especialmente nas curvas mais lentas, e nós finalmente pudemos testar várias configurações de set-up que, no fim, me deram um feeling muito positivo”, explicou. “Nós também melhoramos a eletrônica e trabalhamos na configuração de corrida, verificando a consistência da performance com os pneus duros, apesar de não termos feito nenhum long-run ou simulação de corrida”, seguiu.
 
“A moto está reagindo bem, o feeling é positivo e o mais importante é que encontramos várias maneiras de abordar as próximas corridas e soluções de set-up. Isto é importante para um time novo como o nosso”, frisou. “Agora nós desconectamos um pouco e aproveitamos pequenas férias, mas, para ser honesto, estou ansioso para voltar a correr, porque sinto que preciso me recuperar de uma performance ruim em Sachsenring”, concluiu.
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