Tech3 vê chegada de Petrucci como prova de que KTM tem “quatro pilotos de fábrica”

Chefe da Tech3, Hervé Poncharal explicou que foi de Pit Beirer a decisão de acomodar Danilo Petrucci na equipe satélite. O francês relatou, porém, que é a posição no campeonato que vai definir prioridades em caso de necessidade

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Chefe da Tech3, Hervé Poncharal avaliou que a chegada de Danilo Petrucci em 2021 é uma evidência do tratamento igualitário dado pela KTM ao time satélite. O francês considerou que a fábrica de Mattighofen dispõe de “quatro pilotos completamente de fábrica” na MotoGP.

No último dia 25, a KTM anunciou a esperada contração de Petrucci, mas, ao contrário do imaginado, o italiano foi colocado na Tech3, com Miguel Oliveira promovido ao time principal para formar dupla com Brad Binder. Assim, o atual companheiro de Andrea Dovizioso terá Iker Lecuona como parceiro no próximo ano.

Hervé Poncharal é o dono da Tech3 (Foto: KTM)
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“Foi uma dura decisão de Pit Beirer, o diretor de esporte a motor da KTM ― Mike Leitner [chefe do time] estava envolvido e eu também ―, de onde colocar Danilo, onde colocar Miguel, como organizar”, explicou Poncharal ao site da MotoGP. “Acho que o fato de termos Danilo conosco sublinha o fato de que a KTM não tem um time de fábrica e uma operação satélite. Nós temos quatro pilotos completamente de fábrica”, apontou.

“Claro, somos duas organizações diferentes, mas o apoio da KTM aos quatro pilotos é exatamente o mesmo”, frisou.

Na visão de Poncharal, o fato de o mais experiente do quarteto ser colocado na equipe satélite é uma evidência da disposição da fábrica de dar os mesmos recursos aos pilotos.

“Ás vezes, as pessoas não acreditam quando dizemos isso, mas o fato de o piloto com mais experiência na MotoGP estar se juntando à Tech3 significa que todos eles têm o mesmo apoio”, insistiu.

O francês explicou que Beirer assegurou que “se tiver uma unidade que é uma peça de desenvolvimento, está claro que irá para o piloto da KTM melhor colocado”.

Petrucci foi contratado para ocupar o espaço deixado por Pol Espargaró. A expectativa é de que o catalão, que estava com a marca austríaca desde a entrada da KTM na MotoGP, corra pela Honda no próximo ano, mas o próprio #44 já colocou a Ducati também como uma opção.

Caso a mudança para a escuderia da asa dourada se confirme, Pol toma o lugar que hoje é de Álex Márquez. Campeão da Moto2 no ano passado, o #73 é o irmão caçula do hexacampeão Marc Márquez.

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