Rossi mostra confiança em Bagnaia contra Marc Márquez na Ducati: “Está pronto”

Valentino Rossi está fora da MotoGP desde o fim de 2021, mas segue acompanhando, principalmente por ser dono da equipe VR46. Em entrevista ao jornal L’Équipe, o italiano analisou a contratação de Marc Márquez pela Ducati para defender a marca a partir de 2025, ao lado de Pecco Bagnaia.

Crítico da escolha, especialmente por considerar que a Ducati acabou com o sistema de promoção que tinha implementado em anos anteriores, Rossi ainda comentou o que esperar da disputa interna da equipe de fábrica no próximo, entre Francesco Bagnaia e Márquez.

Produto da VR46 Academy, criada pelo multicampeão, Bagnaia fez as categorias inferiores do Mundial de Motovelocidade com apoio do agora ex-piloto. Depois do título da Moto2, foi promovido para a satélite Pramac e está na Ducati desde 2022, onde já conquistou dois campeonatos na classe rainha.

Marc Márquez, por outro lado, foi um dos grandes rivias de Rossi nas pistas. Mesmo de outra geração, o espanhol estreou em 2013 e travou intensos duelos com o ‘Doutor‘, causando algumas das maiores polêmicas na história da MotoGP e uma batalha que chegou a dividir o grid da categoria.

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“Pecco [Bagnaia] está pronto. Está fazendo a diferença e conseguiu subir o nível”, afirmou.

“Ele é bicampeão mundial e está lutando pelo terceiro título, mas, na minha opinião, não precisava ter o Marc na garagem para demonstrar que é o número 1”, acrescentou.

Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, Rossi analisou a escolha da montadora italiana e admitiu que não gostou muito da decisão. Para o heptacampeão da MotoGP, a fábrica errou ao novamente rejeitar os serviços de Jorge Martín para o time principal e citou até mesmo uma traição ao piloto que atualmente defende a Pramac.

“Não entendi ainda. Tudo parecia pronto para a contratação de Jorge Martín. A Ducati tinha um sistema interessante, com uma pirâmide que permitia o avanço dos jovens. Assim chegou o Pecco [Bagnaia], então Martín e Marcco Bezzecchi esperavam o mesmo. De repente, a Ducati decidiu colocar o Marc”, afirmou.

“É normal que [os pilotos] se sintam traídos. De um momento para outro, já não servem mais, então não me espanta que considerem a promoção de Márquez uma piada. A consequência disso é a ruptura da aliança com a Pramac”, acrescentou.

A MotoGP volta às pistas entre os dias 16 e 18 de agosto com o GP da Áustria, no Red Bull Ring, 11ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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