Dominante, Kyle Busch não dá chances para rivais e vence etapa aborrecida da Xfinity em Phoenix

Kyle Busch sobrou em Phoenix, sem permitir que seus adversários conseguissem brigar pela vitória. Chase Elliot, sétimo, diminui a distância para Chris Buescher na classificação para 18 pontos e manteve vivo o sonho do bicampeonato

Kyle Busch sabe como dominar na Xfinity. O piloto da Sprint Cup, quando na categoria B da Nascar, costuma dar show. E o que se viu neste sábado (14) em Phoenix não foi diferente: o #54, salvo raras exceções, liderou todas as voltas e conseguiu um triunfo maiúsculo.
 
A única preocupação de Kyle não foi um piloto, mas sim o consumo de combustível. As poucas bandeiras amarelas em Phoenix fizeram com que os pilotos passassem muitas voltas sem ir aos boxes – e, consequentemente, levaram a economizar o máximo possível de combustível. O #54, todavia, passou incólume por tal problema.
 
Atrás de Kyle Busch, Brad Keselowski foi o melhor do resto e conseguiu chegar ao segundo lugar. O piloto da Penske chegou a estar à frente do #54 depois de fazer pit-stops mais velozes. Todavia, relargadas ruins acabaram com as chances de vitória do campeão da Sprint Cup.
Kyle Busch pilotou muito bem em Phoenix, neste sábado (14) (Foto: Nascar)
Erik Jones, que não disputa a temporada completa da Xfinity, chegou a um ótimo terceiro posto. Daniel Suárez e Ty Dillon fecharam o top-5.
 
Na briga pelo campeonato, Chase Elliott chegou em sétimo e conseguiu manter a disputa pelo título acessa. O #9 viu o líder do campeonato, Chris Buescher, ter um dia fraco e acabar em 13º. Agora, a distância entre os dois é de 18 pontos, com uma prova pela frente. Ty Dillon, 22 pontos atrás, e Regan Smith, devendo 24, também tem chances.A última etapa da temporada 2015 da Xfinity será em Homestead, no próximo fim de semana.

Saiba como foi a etapa de Phoenix da Xfinity Series

 
Kyle Busch liderou as primeiras voltas da etapa de Phoenix com facilidade impar. Mesmo as duas bandeiras amarelas que marcaram as 20 primeiras voltas, e suas consequentes relargadas, foram capazes de tirar o #54 da liderança.
 
Na volta 25, Brad Keselowski era o segundo colocado, com Erik Jones, Austin Dillon e Daniel Suárez atrás.
 
Austin não teve dificuldades para se aproximar de Jones e fazer a ultrapassagem. Dillon, todavia, não conseguiu abrir vantagem.
 
Na volta 57, todo mundo se uniu novamente. Isso por causa de Dylan Kwasniewski, que bateu com força no muro externo e exigiu mais uma bandeira amarela. Desta vez, os pilotos foram aos boxes.
 
Elliott Sadler, único a trocar dois pneus, saiu dos boxes na liderança. Dentro os que trocaram quatro, Keselowski foi o mais veloz, ficando em segundo. Busch, Austin Dillon e Jones fechavam o top-5.
 
Com pneus velhos, óbvio que Sadler ficou para trás. Keselowski assumiu a liderança em um primeiro momento, mas Busch retomou a ponta rapidamente. Jones e Dillon também deixaram Elliott para trás rapidamente.
Keselowski não conseguiu ameaçar Kyle Busch (Foto: Getty Images)
Suárez, um pouco depois, também conseguiu superar Sadler. Todavia, o #7 conseguiu se sustentar dentro do top-10, se consolidando em oitavo.
 
A bandeira amarela foi acionada novamente na volta 103. Nela, Jeremy Clemens bateu sozinho no muro externo de Phoenix, exigindo a intervenção.
 
Nos boxes, Keselowski voltou a levar a melhor sobre Kyle Busch, conseguindo o privilégio de liderar o pelotão na relargada.
 
Brevemente. O piloto da Penske escolheu a linha de fora para relargar, o que se mostrou um erro, já que Kyle Busch, por dentro, conseguiu muito mais ação. Em menos de uma volta o #54 já estava reafirmado na liderança.
 
Atrás dos dois, Jones, Austin Dillon e Suárez fechavam o top-5. O mexicano, pouco depois, conseguiu deixar Austin para trás, se afirmando em quarto.
 
Depois de cair para quinto, as coisas começaram a ficar ruins para Austin Dillon. O #33 começou a sofrer com uma roda solta, perdendo rendimento. A equipe não pensou duas vezes e o chamou para um pit emergencial, mesmo que isso o deixasse uma volta atrás do líder.
Nas primeiras posições, a briga era principalmente contra o consumo de combustível. O #54 de Kyle Busch,  que não ia aos boxes há um bom tempo, precisou economizar do jeito que dava. A sorte é que Keselowski e Jones, mais atrás, precisavam fazer o mesmo.
 
Com isso, todos começaram a pilotar mais cautelosamente. No fim das contas, Kyle conseguiu a oitava vitória em Phoenix, com larga margem sobre os demais.

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