Na Garagem: Johnson vira sobre Hamlin na final em Miami e é penta na Nascar

Há exatos cinco anos, Jimmie Johnson estendeu seu recorde de conquistas consecutivas na Nascar ao faturar o quinto título. O feito o colocou de vez como o grande nome da categoria norte-americana neste século

Cinco vezes — seguidas — Jimmie Johnson. E, na quinta vez, foi de virada. Há exatos cinco anos, em 21 de novembro de 2010, o piloto da equipe Hendrick faturou o quinto título consecutivo da Nascar, ampliando o próprio recorde.

 
Johnson dominou a segunda metade da década passada, erguendo todos os canecos disputados entre 2006 e 2010. O último deles foi um tanto suado, com o grande nome da Nascar neste século chegando em desvantagem à corrida decisiva.
 
O líder do campeonato era Denny Hamlin, com 15 pontos de vantagem, que havia vencido as 400 Milhas de Homestead no ano anterior. Johnson estava com a vice-liderança, seguido por Kevin Harvick, outro que ainda tinha chances matemáticas.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A vida de Hamlin, entretanto, começou a se complicar na classificação, quando ele não conseguiu nada mais do que a 37ª posição. Pole para Kasey Kahne e com Johnson em sexto.

 
Tentando se recuperar, Hamlin ainda acabou rodando após uma relargada nas voltas iniciais. Com danos mínimos ao carro, seguiu na prova e até chegou a andar entre os dez primeiros, mas perdeu rendimento no fim e terminou somente em 14º. Lá na frente, Johnson brigou pela vitória com Harvick, porém se poupou no final sabendo que o segundo lugar lhe bastaria. Foi a décima conquista da Hendrick, que se tornou a equipe com mais títulos, superando a Petty.
Jimmie Johnson ergue o troféu do pentacampeonato da Nascar (Foto: Hendrick)
Hamlin culpou um esbarrão com Greg Biffle pela queda no fim: “Nosso carro estava rápido como um raio até aquele último acidente. Quando tocamos com o #16, o carro perdeu o desempenho. São as circunstâncias, mas tivemos um grande ano. Vencemos oito corridas e brigamos pelo título como nunca antes”.
 
O piloto do carro #11 ainda avaliou que Johnson “não mostrou neste ano a mesma força de anos anteriores”.
 
Johnson, de certa forma, concordou com essa avaliação. “Acho que fomos mais fortes nos últimos dois Chase”, afirmou o piloto após o penta. “Mas estou muito orgulhoso deste aqui porque houve momentos em que, no sábado à noite, a gente ainda estava com dificuldades para acertar o carro como queríamos.”
 
“Acho que ficamos muito aliviados quando conquistamos o primeiro título, e foi super, super especial. Mas este deu uma sensação diferente”, disse.

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

 Um detalhe curioso foi que, pela primeira vez na era do 'Chase', um piloto conseguiu virar o campeonato na corrida final para ser campeão. Foi, também, só a terceira vez na história da Nascar que isso aconteceu. As outras duas haviam sido em 1979, com Richard Petty, e em 1992, com Alan Kulwicki.
 

E Johnson encerrou dizendo que o objetivo, sem dúvida, era alcançar os maiores campeões da Nascar, Dale Earnhardt e Richard Petty, ambos com sete canecos. Um passo a mais neste sentido foi dado em 2013, com a conquista do hexa.
 
Não vai ser, contudo, em 2015. Johnson foi eliminado na primeira rodada do playoff decisivo. A final deste domingo terá quatro pilotos brigando: Harvick, Jeff Gordon, Kyle Busch e Martin Truex Jr.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.