Bruno Baptista prevê equilíbrio em Goiânia e minimiza classificação

Bruno Baptista não ficou muito satisfeito com a classificação na etapa da Porsche Endurance Series em Goiânia. Entretanto, o piloto reconheceu que o lugar de largada não importa muito em uma corrida de mais de 2h de duração

Bruno Baptista está de volta a pista neste final de semana. Em Goiânia, o piloto disputa a segunda etapa da Porsche Endurance Series, e apesar de lamentar alguns problemas na classificação, espera uma corrida movimentada neste sábado (26).
 
O jovem competidor vai dividir o carro com seu pai Adalberto. Na tomada de tempos, a dupla fez uma média de 1min24s814, conseguindo alinhar o Porsche #10 na 13ª colocação do grid de largada. “[A classificação] Foi um pouco complicada, tivemos muitos problemas de manhã”, disse ao GRANDE PRÊMIO.
 
“É difícil ter só dois treinos de 30 minutos, meu pai só andou aqui uma vez, eu também nunca tinha andado aqui de Porsche, minha primeira vez, então não sabia as manhas da Porsche aqui. Mas acho que a classificação é o menos importante de uma corrida de 2h30, então é o de menos”, seguiu.
 
Na tomada de tempos, todos os 12 carros do grid da classe 4.0 ficaram separados por apenas 0s870, mostrando o grande equilíbrio que podemos esperar na proba. “Está bastante próximo, isso é uma vantagem dos carros”, explicou ao GP.
Bruno e Adalberto Baptista (Foto: Telmo Gil)

“Como não conseguimos mexer nos carros, só na barra dianteira, na asa, acaba que o carro fica muito igual de todos os pilotos. Então tem piloto que se encaixa melhor nesse setup, outros se encaixam menos, pois é um ajuste base, por isso fico muito apertado”, seguiu.
 

E nos 300 km de Goiânia, uma corrida de 2h30 de duração, qual a preparação necessária para um piloto? “Para te falar a verdade, em uma corrida longa você precisa preparar mais mentalmente do que a sua velocidade em si”, apontou.
 
“Às vezes tá correndo seus 30, 40 minutos, para e depois já entra para mais 40 minutos, se sua cabeça não estiver no lugar, você pode ser o cara mais rápido da pista que vai acabar cometendo erros, vai rodar, e aí acaba o final de semana inteiro”, continuou.
“Em uma corrida longa dessas, precisa ter sua mente limpa e preparada”, completou.
 
Para finalizar, Bruno falou a sensação de dividir o carro com seu pai. “É muito bom. Isso junta a família também. Nós que não moramos na mesma casa acaba dando uma juntada a mais. Acaba como sendo um final de semana em família”, encerrou.
 

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