Retrospectiva 2019: Constância e teste europeu: o ano de Vitor Baptista na Porsche

Vitor Baptista não reclamou da temporada que teve na Porsche Cup: chegando na briga pelo título até a última etapa, ainda exaltou a oportunidade de viajar para Portugal para participar do shootout da marca e tentar uma vaga lá fora

Vitor Baptista teve um ano cheio em 2019: além de quase ser campeão na Porsche Cup, ainda participou do shootout europeu da marca, tentando uma vaga lá fora. Com uma temporada recheada, a satisfação não foi pouca.

O representante da Academia Shell Racing começou o campeonato como o atual campeão da classe Carrera Cup 3.8. Agora, tinha a missão de colocar as mãos no caneco na Carrera Cup 4.0, e chegou na última etapa como o líder e principal postulante ao título.

Entretanto, ao lado da Porsche e da Shell, optou por perder a decisão e ir para Algarve, em Portugal, e encarar três dias de muitas atividades contra outros 11 pilotos de todos os cantos do mundo.

Mas a viagem não trouxe arrependimentos, pois era o grande objetivo do #120. “Era um plano de dois anos, era o foco, estava muito focado para conseguir, não só participar, mas ganhar”, contou ao GRANDE PRÊMIO.

Vitor Baptista (Foto: Luca Bassani)

“Só de participar e estar com outros 11 pilotos, três dias intensos, é algo que é uma experiência que não tem valor. O que aprendi lá tanto de língua quanto de acerto do carro, apesar de não poder mexer no acerto do carro, é algo que é uma outra experiência com outros pilotos que estão lá”, continuou.

E aqui no Brasil, como avalia a temporada? “Foi um ano muito positivo apesar de não ter conseguido o campeonato mesmo, abrimos mão, não só eu, mas a Porsche, Shell, todos os patrocinadores, foi uma decisão difícil, mas era um plano que tínhamos traçado desde o ano passado”, disse.

“Então fui sem culpa para dar toda a atenção, dar o máximo, mostrar o potencial. De qualquer maneira, fiquei em quarto no campeonato, 12 pontos atrás do primeiro, então vi que tinha muito potencial de ganhar o campeonato e mostrei isso o ano inteiro. Estou muito feliz”, completou.

Por fim, o piloto ainda destacou o ponto alto e o ponto baixo de 2019. “O ponto alto foi a constância, até que liderei o campeonato inteiro. Agora, não falando só do Brasil, mas com esse teste da Europa estamos sempre buscando a velocidade”, falou.

“O ponto mais baixo, ou não tão alto, é a parte de classificação. Foi um ponto que era baixo, trabalhamos, melhoramos e sempre dá para melhorar mais”, encerrou.

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